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Estado de Minas

Chuva da madrugada provoca deslizamentos no Anel Rodoviário, na Antônio Carlos e desabamento de muros

Um casal ficou ferido por conta do escorregamento de uma encosta na Avenida Antônio Carlos e foi socorrido. A Defesa Civil também registrou movimentação de terra no Anel, com interdição de pista marginal e desabamento de dois muros


postado em 08/03/2018 07:30 / atualizado em 08/03/2018 11:20

Ver galeria . 6 Fotos Duas casas foram completamente interditadas e outra teve uma interdição parcial. Moradores foram para outros imóveis e dois moradores em situação de rua foram socorridos pelo Corpo de BombeirosEdésio Ferreira/ EM/ D.A Press
Duas casas foram completamente interditadas e outra teve uma interdição parcial. Moradores foram para outros imóveis e dois moradores em situação de rua foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros (foto: Edésio Ferreira/ EM/ D.A Press )
 

O mês de março vem sendo marcado por chuvas intensas durante as madrugadas e nesta quinta-feira não foi diferente. Com a maior concentração entre 22h50 de ontem e 1h da madrugada de hoje, a chuva provocou estragos na capital mineira.

 

A primeira ocorrência registrada pela Defesa Civil ocorreu ainda no início da madrugada, quando o Córrego Sarandi transbordou por volta de 0h50. A Avenida Professor Clóvis Salgado foi bloqueada para evitar quais quer problemas. Uma hora depois, um muro desabou no Bairro Jardim São José, na Região da Pampulha. A ocorrência aconteceu na Rua José Romano, 250 e ninguém ficou ferido. 


Remoção da terra que escorregou para a marginal do Anel Rodoviário na altura do Nairro Carlos Prates, Noroeste de BH, já começou a ser retirada(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Remoção da terra que escorregou para a marginal do Anel Rodoviário na altura do Nairro Carlos Prates, Noroeste de BH, já começou a ser retirada (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Por volta das 2h30 houve o deslizamento de uma encosta no Anel Rodoviário, altura do Bairro Carlos Prates. A Defesa Civil esteve no local e interditou a via marginal no sentido Rio de Janeiro. Uma vistoria complementar está programada porque há um imóvel no local, que estava vazio no momento da primeira vistoria. Os trabalhos de remoção do material que escorregou já começaram.

Deslizamento na Antônio Carlos motivou a interdição total de dois imóveis e parcial de um, conforme a Defesa Civil(foto: Marcilene Tristão/Divulgação)
Deslizamento na Antônio Carlos motivou a interdição total de dois imóveis e parcial de um, conforme a Defesa Civil (foto: Marcilene Tristão/Divulgação)

A principal ocorrência entrou no sistema da Defesa Civil às 4h18. Uma encosta cedeu na Avenida Antônio Carlos, altura do número 11.970, no Bairro São Cristóvão, Noroeste de BH. Duas casas foram completamente interditadas e outra teve uma interdição parcial. Moradores foram para outros imóveis e as duas vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. São moradores em situação de rua que ocupavam o passeio da via de forma irregular, segundo a Defesa Civil, depois de terem construído um imóvel improvisado no local.

O corpo de Bombeiros informou que, quando as viaturas chegaram ao local, a mulher que morava no barraco, construído de modo irregular,  já havia saído dos escombros e estava com ferimentos e bastante assustada. Já a outra vítima, estava com suspeita de fratura do braço direito e um corte na cabeça O casal foi levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

 

Deslizamento de encosta na Antônio Carlos deixou um casal ferido, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros(foto: Defesa Civil/Divulgação)
Deslizamento de encosta na Antônio Carlos deixou um casal ferido, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros (foto: Defesa Civil/Divulgação)

A chuva forte obrigou a Defesa Civil a monitorar visualmente vários pontos da cidade onde há histórico de alagamentos. Uma foto divulgada pelo Centro de Operações da Prefeitura de BH (COP/BH) mostra o nível que chegou o Córrego Ressaca, que passa no meio da Avenida Heráclito Mourão de Miranda, quando o relógio marcava 0h28. Veja:
Córrego Ressaca chegou quase no limite da calha na Avenida Heráclito Mourão de Miranda(foto: COP/BH/Divulgação)
Córrego Ressaca chegou quase no limite da calha na Avenida Heráclito Mourão de Miranda (foto: COP/BH/Divulgação)

Queda de árvore 

Árvore caiu sobre a pista e motoristas se arriscaram para conseguir passar pela via (foto: Edésio Ferreira/ EM/ D.A Press)
Árvore caiu sobre a pista e motoristas se arriscaram para conseguir passar pela via (foto: Edésio Ferreira/ EM/ D.A Press)

Na Rua Gentios, Bairro Luxemburgo, Centro-Sul de BH, a queda de uma árvore de grande porte sobre a via, e que atingiu cabos de energia elétrica, complica o trânsito desde o início da manhã. Corpo de Bombeiros informou que a Cemig foi acionada, pois, para realizar a supressão dos troncos, será preciso desligar a energia elétrica. Técnicos da companhia fazem levantamentos na região para saber se algum morador da região, com enfermidade, depende de algum aparelho para respirar. 

 

Segundo a BHTrans, o trânsito foi completamente interditado na Rua Gentios entre a Rua Alves do Vale e Ismael de Faria. O tráfego só será liberado após a retirada da árvore da pista. 

 

Confira o panorama de chuvas em milímetros na noite de ontem e madrugada de hoje em BH
As chuvas mais intensas foram entre 22h50 de quarta-feira (7) até 1h de quinta-feira (8)

Barreiro - 57,4
Centro Sul - 29,4
Leste - 38,8
Nordeste - 37,6
Noroeste - 58,2
Norte - 21,8
Oeste - 37,8
Pampulha - 45,8
Venda Nova - 11,7

Média histórica para março: 163,5 milímetros

Em seis regiões de BH já choveu mais do que o esperado para todo o mês

Foram necessários pouco mais de sete dias para que seis regiões de Belo Horizonte ultrapassasem a média histórica de chuva esperada para todo o mês de março. Na Região Oeste, de 1º de março até às 5h30 de hoje, já choveu 242,8 milímetros, 149% do que é esperado para 30 dias.

Confira também quanto já choveu em Belo Horizonte em milímetros no mês de março por região:

Maiores volumes de chuva até 5h30 de quinta-feira (8):

Barreiro 174,0 (106%)
Centro Sul 199,7 (122%)
Leste  196,8 (120%)
Nordeste 197,2 (121%)
Noroeste 196,6 (120%)
Norte 141,6 (87%)
Oeste 242,8 (149%)
Pampulha 117,2 (72%)
Venda Nova 114,4 (70%)

Média histórica: 163,5 mm

 

 


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