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Estado de Minas

Novo morador do Zoológico de Belo Horizonte, leão africano já pode ser visitado

Lolek, que chegou em janeiro vindo do Zoológico de Dortmund, foi transferido para o recinto dos felinos hoje


postado em 02/03/2018 14:16 / atualizado em 02/03/2018 15:46

O leão africano Lolek chegou em janeiro vindo do Zoológico de Dortmund(foto: Daniel Alvezs/Fundação Zoobotânica )
O leão africano Lolek chegou em janeiro vindo do Zoológico de Dortmund (foto: Daniel Alvezs/Fundação Zoobotânica )

Pelagem com tom avermelhado. Juba imponente. Patas grandes e olhos atentos. Essas são algumas características do novo morador do Zoológico de Belo Horizonte. Depois de três anos da morte do leão Simba, um novo felino já pode ser visto pelos visitantes. O leão africano Lolek, que chegou em janeiro vindo do Zoológico de Dortmund, foi transferido para o recinto dos felinos hoje.



O novo recito do felino passou por reformas. Ele tem uma área de aproximadamente 1,3 mil metros quadrados. Lá, Lolek, que é um leão africano (Panthera leo), viverá ao lado de Hanna, leoa de aproximadamente 12 anos de idade que vive em Belo Horizonte desde 2012. Durante a fase de adaptação, os dois vão ficar separados. Cada um seguirá em recintos individuais colocados lado a lado e terão apenas contatos visuais, auditivos e olfativos.

Lolek nasceu em cativeiro no zoológico da Alemanha. O nome do novo leão é uma referência a  personagem de desenho animado da Polônia. Ele foi transferido em 12 de janeiro para Belo Horizonte, onde completou, no dia 16 de fevereiro, 6 anos de vida. Durante este tempo, ficou em um local reservado no zoológico para inciar a adaptação.

De acordo com a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, depois de sua chegada, o felino permaneceu em quarentena, onde fica em um local reservado exclusivamente sob cuidados veterinários. Lá passa por uma observação constante. “Além de ser um procedimento obrigatório, esse período é essencial para uma melhor acolhida e integração do animal ao seu novo ambiente, minimizando o stress natural que ocorre durante qualquer transferência”, completou a Fundação. O animal, segundo a Fundação, passou por uma série de exames físicos,  hemograma completo, bioquímica sanguínea, parasitológicos e de urina.

Os visitantes que forem ao Zoológico de Belo Horizonte já podem ver o felino. Porém, como está em fase de adaptação, mesmo como recinto aberto para ele, é possível que neste primeiro momento Lolek passe mais tempo na área interna, onde não há visibilidade para o público.

O nome do novo leão é uma referência a personagem de desenho animado da Polônia(foto: Suziane Fonseca/Fundação Zoobotânica )
O nome do novo leão é uma referência a personagem de desenho animado da Polônia (foto: Suziane Fonseca/Fundação Zoobotânica )


Fim da tristeza

A chegada de Lolek e a liberação dele a um local onde público pode ver, serve com um alento para as últimas perdas do zoológico de Belo Horizonte. Em 21 de janeiro deste ano, o rinoceronte  Doran, de 27 anos, um dos moradores mais antigos do recinto, morrreu.  Segundo a fundação, o rinoceronte-branco (Cerathoterium simum) apresentava, desde 2009, um quadro de pododermatite – doença crônica comum em rinocerontes –, e mais recentemente outras lesões surgiram em seu corpo, em decorrência da enfermidade.

Nascido no Usti Nad Lambem Zoo da República Tcheca, em 1991, Doran, que chegou ao Zoológico de BH em 1996, vivia em um recinto junto com Luna, fêmea da mesma espécie, atualmente com 48 anos de idade.  De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), nos últimos três anos morreram no zoológico um camelo, um leão, um hipopótamo, uma zebra e uma girafa.


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