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Estado de Minas

Dnit diz que ainda não há decisão sobre restrição de tráfego no Anel Rodoviário

A informação tinha sido confirmada pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS) em uma mensagem postada em seu Twitter oficial nessa quarta-feira. O Dnit explicou que estudos estão sendo realizados para avaliar os impactos e ficam prontos em março. Somente após a pesquisa será tomada uma decisão


postado em 11/01/2018 16:13 / atualizado em 11/01/2018 16:22

Estudo será feito para diminuir o número de acidentes em pontos críticos do Anel Rodoviário(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)
Estudo será feito para diminuir o número de acidentes em pontos críticos do Anel Rodoviário (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) afirmou que não há qualquer decisão sobre a restrição de circulação de veículos de carga no Anel Rodoviário. A informação tinha sido confirmada pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS) em uma mensagem postada em seu Twitter oficial nessa quarta-feira. O Dnit explicou que estudos estão sendo realizados para avaliar os impactos e ficam prontos em março. Somente depois disso será tomada uma decisão sobre a medida. Prefeitura de Belo Horizonte informou que não vai comentar sobre o posicionamento.

A limitação do trânsito de carretas e caminhões no Anel Rodoviário foi anunciado pelo prefeito Alexandre Kalil por meio das redes sociais. “Acabo de sair do gabinete do ministro dos Transportes. Vim sacramentar a cobrança de um projeto para o Anel Rodoviário. Os planos estão seno desenvolvidos, e já asseguramos a proibição do tráfego pesado no máximo a partir de março deste ano”, disse. Posteriormente, a assessoria de imprensa da prefeitura corrigiu o termo “fechamento” para “restrições”.

Por meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, o Dnit informou que ainda não está decidido que haverá restrição de tráfego no Anel Rodoviário. “Ainda não houve qualquer decisão sobre restrição à circulação de veículos de carga no trecho. O que foi definido, até o momento, é que os estudos para avaliar os impactos de tal medida terão continuidade e deverão ser concluídos somente em março, quando só então será tomada uma decisão sobre o assunto”, explicou o órgão.

Segundo o Dnit, um estudo está em andamento para tentar diminuir os acidentes graves na rodovia, principalmente em pontos críticos. “Também foi decidido que será desenvolvido um plano de ação visando mitigar o número de acidentes no trecho que concentra o maior número de ocorrências, próximo ao bairro Betânia, que é concedido. O DNIT vai acompanhar o grupo de trabalho técnico e verificar os reflexos nos trechos sob sua administração”, concluiu. A prefeitura de Belo Horizonte informou que não vai comentar o posicionamento do Dnit.

As medidas para tentar diminuir os acidentes no Anel Rodoviário começaram a ser anunciadas em setembro, quando um grave acidente na rodovia matou o policial civil Dogmar Alves Monteiro, sua mulher e filho. No mesmo dia, Kalil se comprometeu a lutar contra a violência na via, com ocorrências causadas na maioria por veículos pesados. No caso do policial, uma carreta desgovernada arrastou o carro em que ele estava com a família. Os dois veículos pegaram fogo.

Dias depois do acidente, Alexandre Kalil determinou que a procuradoria do município ingressa com ação na Justiça pedindo a municipalização da rodovia, que é federal e sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O objetivo é independência da PBH para adotar ações preventivas no trecho de 10 quilômetros entre os bairros Olhos D’água (Barreiro) e Califórnia (Noroeste), concedido à iniciativa privada.

Em 22 de novembro, o prefeito anunciou com uma das primeiras propostas visando a garantia da segurança na via, operações pente fino nos veículos de carga, principalmente no tocante à segurança, além de restrição do tráfego dos pesados. As medidas iniciais foram aprovadas pelo grupo de trabalho criado por iniciativa da PBH com a missão de reduzir a quantidade de acidentes e mortes na via, no projeto Aliança para a vida.


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