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Estado de Minas

Dom Walmor preside rito de consagração de basílica na Serra da Piedade

Ermida do século 18 recebeu símbolos instituídos pelo Vaticano para todas as basílicas do mundo


postado em 15/12/2017 18:39 / atualizado em 15/12/2017 18:40

(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
Festa nas alturas para celebrar a menor basílica do mundo. O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu na tarde desta sexta-feira, na Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH, a cerimônia de dedicação da Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais – Nossa Senhora da Piedade e consagração do altar, que guarda a imagem da padroeira dos mineiros, esculpida por Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Na presença de muitos fiéis e religiosos, dom Walmor segue os ritos litúrgicos para comemorar o título e o reconhecimento pelo papa Francisco, ocorrido em 19 de novembro e informado em carta do chefe da Igreja Católica e da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, da Santa Sé.

Para o arcebispo, trata-se de um presente para o santuário, quando são festejados os 250 anos de peregrinação à Serra da Piedade. Além da ermida, erguida no século 18, ganhou também o título de basílica a Igreja Nova das Romarias, erguida na década de 1970 e que passa a se chamar Basílica Estadual Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais. Nesse caso, as solenidades de dedicação e consagração serão em 15 de setembro de 2018. No Brasil, só mais uma localidade com duas igrejas nessa condição, sendo pioneira Aparecida (SP), onde fica a imagem da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Na cerimônia desta tarde, a basílica recebe dois objetos litúrgicos que fazem parte de todas as basílicas do mundo: uma umbela, pavilhão nas cores ouro e púrpura e brasão do Vaticano, e o tintinábulo, um tipo de campanário (com sinos), só que em tamanho pequeno.

SIGNIFICADO Basílica é um título concedido pelo papa, após análise da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, do Vaticano. De origem grega, a palavra deriva de basileus, que significa reis. “Para nós, portanto, é o espaço do Cristo Rei”, explica o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. A partir do século 5, cresce o número dos cristãos e, para receber os fiéis em orações ou celebrações, teve início a construção de grandes templos aos quais deram o nome de basílica. No mundo, as basílicas maiores são quatro: as de São Pedro, São Paulo, Santa Maria Maior e São João de Latrão, em Roma, Itália. Todas as demais são chamadas basílicas menores.

Hoje, conforme especialistas, o título tem um sentido peculiar, sendo dado a igrejas que preencham alguns requisitos: ter qualidades artísticas e ser centro de concentração religiosa e piedade do povo. Para merecer o reconhecimento, são necessários documento oficial do papa, sagração, coroação da imagem etc. Todas as demais basílicas no mundo são chamadas basílicas menores.


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