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Estado de Minas

Secretário do Ministério da Saúde é chamado de golpista em BH

Francisco de Assis Figueiredo participou da solenidade de inauguração do hospital do Barreiro e, durante um discurso, foi chamado de golpista por pessoas que acompanhavam a cerimônia


postado em 14/12/2017 11:38 / atualizado em 14/12/2017 12:35

O secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, foi vaiado e chamado de golpista durante um discurso na solenidade de inauguração da capacidade total do Hospital do Barreiro na manhã desta quinta-feira.  

Francisco de Assis fazia cumprimentava os políticos e autoridades presentes na solenidade e falava de sua trajetória nas áreas de saúde do serviço público, inclusive com passagens pelo Hospital Odilon Behrens, quando os protestos começaram. 

"Eu entrei como ficheiro do Odilon Behrens enquanto prefeito Patrus Ananias, eu fazia fichas no Odilon Behrens", disse o secretário que foi retrucado por um manifestante que gritou "hoje é golpista." Gritos de "Fora, Temer" também foram ouvidos durante a cerimônia. 

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil PHS), saiu em defesa de Francisco Assis e reprovou a atitude dos protestantes. "Eu quero agradecer e gostaria de pedir desculpas ao Francisco, porque eu sei o que ele me ajudou la dentro. Ele é um técnico, é um homem da saúde, foi colocado la porque conhece de saúde. Então, Francisco, quero, humildemente, pedir desculpas por dois ou três ai que não pensam nessas pessoas que estão ai no sofrimento. Aqui nós estamos preocupados com o coração das pessoas, eu não estou preocupado em com Lula nem com Temer, eu estou preocupado é com a saúde desse povo."
 
Questionado pela imprensa, o secretário de Atenção à Saúde disse que as manifestações fazem parte da democracia. "Isso faz parte de um país democrático. Entendemos o que eles estão colocando e, mais do que nunca, hoje é dia de alegria, de festa. Então isso faz plenamente parte de um país altamente democrático como é o Brasil ," disse. 

O secretário veio à solenidade para representar o Ministério da Saúde e o Governo Federal, tendo em vista que o presidente Michel Temer (PMDB) foi submetido a uma cirurgia para desobstrução da uretra, nessa quarta-feira, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde segue internado.
 
*Sob supervisão do editor Benny Cohen


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