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Estado de Minas

Servidores de universidade são alvo de operação da Polícia Federal em Uberaba

PF apura se servidores da UFTM, de fundação da cidade e outras pessoas se envolveram em desvio de recursos públicos


postado em 30/11/2017 12:38 / atualizado em 30/11/2017 13:15

A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta quinta-feira, uma operação para colher provas contra uma associação criminosa formada por servidores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), da Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu) e proprietários de empresas que teriam se organizado para desvio de recursos públicos. O dinheiro foi destinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para aplicação no Complexo Cultura e Científico de Peirópolis.

Ao todo, foram cumpridos 16 mandados judiciais, sendo sete de busca e apreensão e nove de condução coercitiva.

De acordo com a Polícia Federal, o desvio dos recursos públicos aconteceu por meio do superfaturamento de materiais e serviços fornecidos pelas empresas, pagamento por materiais e serviços que não foram entregues e alteração da qualidade de materiais entregues.

Com as investigações foi possível verificar que duas das empresas beneficiadas receberam juntas cerca de 60% dos recursos disponibilizados para o projeto e que estas mesmas empresas são ligadas a uma servidora da UFTM, responsável por fiscalizar a execução do convênio.

Ainda segundo a PF, as fraudes apuradas resultaram em um prejuízo de aproximadamente R$ 1,8 milhão aos cofres públicos. A operação, chamada Estirpe, recebeu esse nome porque os proprietários das duas empresas que estariam no centro das irregularidades têm parentesco com a servidora da UFTM. Portanto, da mesma estirpe ou família.


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