Pai é preso suspeito de estuprar a filha de 14 anos em Vespasiano

Um homem de 48 anos foi preso suspeito de estuprar a própria filha na noite desse domingo em Vespasiano, na Grande BH.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito teria dado um copo de refrigerante para a adolescente, de 14 anos, e depois estuprado a menina. 

Em relato aos policiais militares que atenderam a ocorrência, a filha do suspeito disse que estava sozinha com o pai em casa, quando ele ofereceu um refrigerante. Depois de tomar um copo da bebida, a  vítima disse aos PMs que sentiu tonteira e percebeu que o pai passava a mão pelo corpo dela, mas ela não conseguia reagir e desmaiou. 

A adolescente contou ainda que, quando acordou, o pai havia deixado a casa, localizada no Bairro Jardim Daliana. Ela seguiu até o imóvel onde a irmã mora, no mesmo terreno da casa em que estava com pai. De lá, as duas foram até a residência de familiares no Bairro Primeiro de Maio, Norte de Belo Horizonte, onde contaram tudo o que aconteceu. 

A adolescente foi orientada pelos parentes a denunciar a ação. Policiais foram a um endereço citado pela jovem e o homem foi encontrado. Foi dada voz de prisão ao suspeito, que reagiu, tentou fugir e brigou com os policiais. Um sargento da PM, inclusive, quebrou um dedo da mão durante o confronto.
 

O pai da adolescente acabou preso e levado para a delegacia de plantão da Polícia Civil em Vespasiano. A vítima foi levada para o Hospital Odilon Behrens para passar por exames médicos. 

Sobre a ocorrência, a Polícia Civil informou que, em depoimento nesta manhã, a vítima disse ao delegado que é estuprada pelo pai desde o ano passado, quando ainda tinha 13 anos.

No relato, a adolescente ainda disse que após tomar o refrigerante, misturado a um sonífero, ela percebeu que o pai tirou a roupa e passou a mão pelo corpo dela. Em seguida a vítima ficou inconsciente.

Apesar de ter sido submetida a exames médicos, a Polícia Civil também destacou que o estupro só poderá ser constatado após a divulgação de laudos periciais realizados nas roupas usadas pela vítima e pelo pai, suspeito do crime, na noite desse domingo. Isto porque, após ter acordado já sem o efeito do remédio que teria tomado junto com o refrigerante, a vítima tomou banho duas vezes, o que pode implicar diretamente nos resultados dos exames.