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Estado de Minas

Tragédia de Janaúba relembra 'Massacre de Realengo", há seis anos em escola no Rio

No caso carioca, 12 crianças morreram e o autor da açaõ suicidou-se


postado em 05/10/2017 20:04 / atualizado em 05/10/2017 22:46

A tragédia desta quinta-feira em Janaúba, no Norte de Minas, faz memória ao episódio conhecido como “massacre de Realengo”, no Rio de Janeiro (RJ). No dia 07 de abril de 2011, um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal e atirou contra alunos. No massacre, 12 estudantes morreram e o autor dos disparos suicidou-se.

No caso carioca, as vítimas foram 10 meninas e um menino. Além deles, outras 13 crianças ficaram feridas, sendo 10 meninas e três meninos. Todos com idade entre 12 anos e 14 anos.

Segundo testemunhas do massacre de Realengo, o rapaz, identificado como Wellington Menezes de Oliveira e que era aluno da escola, baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou na unidade de ensino afirmando que participaria de uma palestra.

Já dentro da escola, ele conversou com uma professora, quando começou a atirar. Um policial, que fazia blitz próximo da escola, viu a movimentação e o barulho dos tiros e conseguiu balear Wellington. Na sequência, o rapaz atirou contra si.

Segundo a PM, o autor do crime era vigia do Centro de Educação Municipal Gente Inocente, creche onde ocorreu o crime. Outras 21 pessoas ficaram feridas na ação, incluindo o próprio Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que ateou fogo no próprio corpo em seguida.

O crime


O ataque aconteceu na manhã desta quinta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Janaúba, Damião chegou à creche com uma mochila rosa nas costas. Ao tocar a campainha, funcionários teriam achado estranho a presença do vigia fora do horário de trabalho, mas ele teria dito que entregaria um atestado médico à direção da unidade.

Ainda segundo a assessoria, Damião levava na bolsa um líquido inflamável, possivelmente álcool ou gasolina, que usou para atear fogo no próprio corpo. Funcionários informaram ainda que ele abraçou crianças que também começaram a ter os corpos incendiados. A sala onde os alunos estavam tem grades na janela e teto de PVC, uma espécie de material plástico, também inflamável.

Com informações de João Henrique do Vale


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