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Estado de Minas

BH tem noite de chuva em várias regiões

O dia foi de céu nublado e uma chuva fina somente na Serra do Curral. Mas à noite um sistema meteorológico trouxe de volta a chuva depois da longa estiagem de 107 dias na capital mineira


postado em 28/09/2017 20:24 / atualizado em 28/09/2017 23:18

Ver galeria . 7 Fotos Chuva em BH marca, de fato, início da primavera.Marcos Vieira, Fred Bottrel e Gladyston Rodrigues
Chuva em BH marca, de fato, início da primavera. (foto: Marcos Vieira, Fred Bottrel e Gladyston Rodrigues )

Belo Horizonte comemorou o fim da estiagem que se alongou por 107 dias. Um sistema meteorológico passou sobre a cidade, nesta quinta-feira, a partir das 20h, e choveu em todas regionais, segundo informou a Coordenadoria de Defesa Civil de Belo Horizonte. A tarde, o céu nublado criou expectativas, mas foi só uma rápida precipitação na Serra do Curral, no limite entre Belo Horizonte e Nova Lima. Até que veio a chuva de intensidade moderada a média, inicialmente Barreiro, com 5,4 milímetros, depois nas regiões Oeste e Centro-Sul, para na sequência atingir toda a capital e cidades municípios da Grande BH.

Em Contagem, a Avenida Tereza Cristina teve duas pistas fechadas devido a um alagamento. Situação semelhante em algumas vias de BH, mas sem grande prejuízo para o trânsito. Alguns semáforos ficaram em flash. De acordo com a Comdec-BH, não há registro de inundações. Na Região Centro-Sul ocorreu uma rápida queda de energia. A previsão é de que o sistema perca força até o fim da noite e siga em direção ao norte mineiro.

Em último balanço da Comdec-BH, foram divulgados os índices de chuva em milímetros por regional, nesta quinta-feira, entre 20h40 e 23h: Barreiro, 32 mm; Centro-Sul, 26,6; Leste, 7,0; Nordeste, 23,6; Noroeste, 26,6; Norte, 21,6; Oeste, 26,0; Pampulha, 19,6; e Venda Nova, 26,4.

Porém, as ocorrências da noite desta quinta-feira não apontam para a chegada de precipitações de alta intensidade no fim de semana. Somente a partir da segunda-feira, com a chegada de uma frente fria no estado, devem ter chuvas duradouras. Pelo menos é o que diz o meteorologista Ruibran dos Reis, do ClimaTempo, que prevê as precipitações fortes na Região Central de Minas a partir da segunda-feira.

A temperatura na capital, nesta quinta, atingiu a máxima de 30 graus durante a tarde, e a mínima em 17 graus na madrugada. Apesar da nebulosidade, a umidade do ar ficou em 29%. De acordo com Ruibran, neste fim de mês e na primeira quinzena de outubro não são esperadas chuvas fortes, mas apenas casos isolados. A chegada de uma frente fria no domingo, aponta o meteorologista, vai provocar precipitações nas regiões Central, Zona da Mata, Sul de Minas e Triângulo Mineiro.


Mas, segundo prevê, as temperaturas máximas não serão elevadas como no ano passado. “Os fenômenos El Niño e La Ninã não estão atuando. Nesta primavera, que começou em 22 de setembro e vai até 21 de dezembro, as máximas vão ficar dentro das médias históricas. Na capital, nos próximos dias, mínimas de 14 e máxima de 29 graus. No estado, no Norte, termômetros chegam a 34 graus e no Sul, na Serra da Mantiqueira, mínimas entre 7 e 8 graus”, explicou.

Chegada das chuvas alerta para cuidados no trânsito

Contudo, as chuvas isoladas de baixa intensidade são preocupantes, adverte o inspetor Aristides Júnior, da Polícia Rodoviária Federal, que chama a atenção para cuidados com equipamentos do carro como limpador de para-brisa, pneus e equipamentos elétricos usado nesse período, que exigem uma bateria em boas condições.

“Começando a temporada de chuvas, aumentam os números de acidentes. Essas chuvas inconstantes são piores do que aquelas que duram todo o dia. Porque o motorista está transitando em piso seco, de repente se depara com a chuva, não reduz a velocidade, não redobra a atenção. Ou seja, chuvas esparsas, que surpreendem no decorrer da sua viagem, são as piores. Aquelas que motoristas sai desde o início da viagem, o deixa com uma postura mais preventiva”, destaca Júnior.

Já o Corpo de Bombeiros, que nos últimos dias tem enfrentado os efeitos da estiagem, com incêndios florestais, já está atento para a chegada das chuvas e também faz alertas. Os maiores riscos apontados são tempestades com inundações e desmoronamento de encostas, entre outros. No ano passado, a corporação registrou 104 soterramentos, 286 desabamentos/deslizamentos, 65 pessoas ilhadas e 52 presas em bueiros.


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