BR-040 segue interditada há mais de 12 horas após tombamento de caminhão

A BR-040 permanece interditada, na manhã desta terça-feira, por conta do acidente com um caminhão registrado na tarde de segunda-feira. O caminhão tombou às margens da rodovia, em Santos Dumont, na Região da Zona da Mata, e a carga vazou. O Corpo de Bombeiros isolou a área e moradores tiveram de deixar as casas na comunidade de São João da Serra, distrito da cidade. Por volta das 5h, a interdição completou 12 horas.

Por volta das 9h50, a Via 040, concessionária responsável pela rodovia, disse que uma faixa foi liberada no sentido Belo Horizonte, onde havia 8 quilômetros de congestionamento. Já em direção ao Rio de Janeiro, onde duas faixas foram liberadas, a lentidão chegava a 9 quilômetros. Vídeo mostra situação no local nesta terça-feira:



Segundo a PRF, o acidente ocorreu por volta das 17h. Um caminhão carregado com GLP tombou às margens da rodovia. Com o impacto, o gás começou a vazar do tanque, provocando risco de explosões. A empresa responsável pelo veículo é a Rod Transportes, de Limeira, interior de São Paulo. De acordo com a PRF, ela já foi acionada e enviou uma equipe de emergência para fazer a retirada da carga em segurança.

O Corpo de Bombeiros isolou a área num raio 1,6 mil metros antes do início do transbordo da carga e retirada do veículo. Segundo a tenente Priscila Adonay, os militares fizeram com uma varredura no distrito de São João da Serra, onde moradores foram retirados das casas devido ao risco de explosão. “Nós tiramos as pessoas da residência e acionamos a Defesa Civil devido ao cheiro muito forte de gás de cozinha. Por isso, fizemos um isolamento maior”, comentou a militar.

EM ALTA Os acidentes com cargas perigosas têm sido constantes nas estradas que cortam o estado neste ano. Como o Estado de Minas mostrou em agosto, enquanto a média anual histórica de emergências ambientais rodoviárias com produtos tóxicos é de 95 casos, somente nos sete primeiros meses deste ano o número já chegava a 74, o que representa 77% do total de 12 meses, e pode chegar a 126, se a média de 10,5 ocorrências/mês for mantida.