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Estado de Minas

Polícia Federal faz operação para combater venda ilegal de anabolizante em Valadares

Ação foi desencadeada depois que agentes da PF descobriram o esquema lojas de suplemento alimentar, que vendiam o produto ilegalmente para clientes de academias


postado em 20/09/2017 19:57 / atualizado em 20/09/2017 22:29

Operação da Polícia Federal que investiga um esquema de venda de anabolizantes terminou na prisão de duas pessoas nesta quarta-feira em cidades da Região do Rio Doce, em Minas Gerais. Os alvos são proprietários de lojas de suplementos alimentares, que aproveitavam academias de ginásticas para vender os produtos. Foram apreendidas nas lojas diversas ampolas de hormônios, que só podem ser vendidos sob prescrição médica e em drogarias e farmácias.

A ação foi desencadeada depois que, durante uma investigação sobre a venda de drogas sintéticas em festas em Governador Valadares, os policiais descobriram o esquema da venda dos anabolizantes. Os produto eram vendidos livremente em Ipatinga e Valadares.

Diante dos indícios e das provas colhidas no inquérito, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira, sendo seis em Governador Valadares e três em Ipatinga. “Conseguimos prender duas pessoas em flagrante por termos encontrado produtos que não poderiam ser vendidos nas lojas. Também foi feito um auto de infração pela Vigilância Sanitária”, explicou o delegado Jesse Jamis Rodrigues Freire, responsável pelo caso.

Segundo ele, trata-se de hormônios sintéticos. “Esse produto só pode ser vendido sob prescrição médica e em farmácias. Os presos eram sócios-proprietários de lojas de vendas de suplemento”, completou. Nos estabelecimentos, também foram encontrados inibidores do sono que, de acordo com o delegado, têm a venda proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As investigações apontaram que o grupo frequentava academias de ginástica para vender os produtos. “Como frequentavam esses ambientes, aproveitavam a situação. Mas não há indício que as academias faziam parte do esquema”, comentou o delegado. Em depoimento, os dois homens negaram a participação no crime.

Os investigados devem responder pelo crime de falsificação, adulteração ou alterarão de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Se condenados, podem pegar até 15 anos de prisão.


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