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Estado de Minas

PM prende em BH quadrilha com cerca de R$ 200 mil em armas e drogas

Bando faturava cerca de R$ 100 mil por semana. Operação da PM começou nesta sexta-feira e durou mais de 15 horas. Nove pessoas foram presas


postado em 19/08/2017 08:11

PM apreende drogas e armas em BH(foto: Polícia Militar/Divulgação)
PM apreende drogas e armas em BH (foto: Polícia Militar/Divulgação)
Nove integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas com atuação em Belo Horizonte e região metropolitana foram presas durante uma operação da Polícia Militar que durou mais de 15 horas. Com eles, foram apreendidos drogas, armas e munições avaliadas em pelo menos R$ 200 mil. A abordagem da Polícia Militar começou às 15h desta sexta-feira na Rua Terezinha de Jesus Cardoso, no Bairro São João Batista, em Venda Nova, passou por vários bairros e pelas cidades de Santa Luzia e São José da Lapa, sendo encerrada apenas na manhã deste sábado.

De acordo com o tenente Gustavo Matoso, do Tático Móvel do 13º Batalhão, a operação foi desencadeada a partir de uma informação de que o líder do bando, Pablo Rossi, de 30 anos, conhecido como Sarna, iria trocar um Corolla, avaliado em R$ 43 mil, por três quilos de pasta base de cocaína pura. Para se ter uma ideia, um quilo da pasta produz pelo menos três quilos da droga. A PM conseguiu abordá-lo fazendo a entrega para a pessoa que iria estocar os entorpecentes para ele. A partir daí, outras operações foram desencadeadas.

Os suspeitos têm idade entre 18 e 35 anos e já são velhos conhecidos da PM por envolvimento em vários crimes. Com o bando foram apreendidos uma submetralhadora, uma pistola Glock, dois revólveres calibre 38, 181 munições, cinco quilos de pasta base de cocaína, um quilo de maconha, 96 buchas de maconha, 32 pinos de concaína, R$ 3.120 em dinheiro, seis veículos, 12 celulares, joias, um bloqueador veicular e 11 relógios avaliados em cerca de R$ 4 mil cada um. Entre os materiais, havia ainda documentos de vítimas, sendo uma delas de roubo a carga.

“Nem intitulamos o grupo como quadrilha, mas como organização criminosa, pois cada integrante tinha sua função definida: quem vendia a droga, quem a estocava, a pessoa que armazenava as armas, quem praticava os roubos para manter a quadrilha”, explica o tenente Matoso. Ele acredita que ainda há membros da quadrilha e locais que a polícia ainda não encontrou.

De acordo com o militar, Pablo Rossi informou que o bando vendia, por semana, R$ 100 mil em drogas. Só esta semana, ele comprou quatro tabletes de cocaína pura por R$ 60 mil, que lhe renderiam R$ 100 mil. “São pessoas de bom nível social e poder aquisitivo. Não fomos a nenhum aglomerado. Só casas em bons locais”, diz o policial.


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