
Policiais civis liberaram a retirada dos corpos de dois operários que morreram durante uma explosão na usina da Gerdau, em Ouro Branco, Região Central de Minas Gerais, a 116 quilômetros da capital. Agora, já somam sete óbitos de trabalhadores nas instalações da empresa na cidade mineira desde novembro do ano passado. Além das duas mortes na manhã desta terça-feira, 10 funcionários ficaram feridos e foram encaminhado ao Hospital Fundação Ouro Branco (FOB), dois deles, internados na Unidade de Tratamento Intensivo da unidade de saúde, foram transferidos de helicóptero para o setor de queimados do Hospital João XXIII, em BH.
De acordo como o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco e Base (Sindob), Carlos José Ribeiro Cavalcante, a explosão aconteceu pela manhã na coqueria 2 da usina, um forno em que é produzido o coque (carvão), matéria-prima essencial na produção do aço nos altos-fornos. “Ao que sabemos, ocorreu uma ignição na parte inferior, onde os operários realizavam a manutenção. Nesta mesma coqueria houve uma explosão na chaminé em 2015, que por sorte não matou e nem feriu trabalhadores”, explicou.

Uma comissão de sindicalistas e parentes de funcionários aguardam na portaria principal da usina a troca de turno às 18h. Como não é permitido o uso de telefones celulares pelos trabalhadores na área da usina, quem está do lado de fora não tem maiores informações sobre o acidente e o clima entre os operários.
