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Estado de Minas

Professores municipais de BH decidem continuar em greve

Categoria se reuniu na tarde desta quarta-feira na Praça da Estação e decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado


postado em 22/03/2017 16:25 / atualizado em 22/03/2017 21:33

Professores estão em greve desde o dia 16 deste mês(foto: Sidn-Rede/Divulgação)
Professores estão em greve desde o dia 16 deste mês (foto: Sidn-Rede/Divulgação)

Professores da rede municipal de Belo Horizonte resolveram manter a greve da categoria, que já dura sete dias. Grevistas se reuniram na tarde desta quarta-feira, na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, onde fizeram assembleia. A principal pauta da categoria é a posição contrária à reforma previdenciária. Os educadores da rede estadual também estão parados desde o dia 15. Depois do encontro, a categoria saiu em passeata por vias de BH, o que deixou o trânsito lento.

Os trabalhadores decidiram entrar em greve em 16 de março. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede), com a nova proposta da Previdência, os professores serão diretamente afetados. Caso ela entre em vigor, segundo o sindicato, o educador terá que trabalhar 25 anos a mais do que a regra atual para se aposentar.

Depois de se reunirem na Praça da Estação, os professores saíram em passeata por ruas do Centro da Cidade. Por isso, a Avenida dos Andradas chegou a ficar fechada dos dois sentidos. Em seguida, se deslocaram em direção a Praça Sete.

Nessa terça-feira, professores da rede estadual e municipal participaram de protesto na sede do PMDB mineiro, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH. Lá, gritaram palavras de ordem contra o governo Michel Temer e as reformas da Previdência e trabalhista, e também encheram as paredes de adesivos, cartazes e jornais contra as reformas.



Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) afirmou que a maior parte das demandas é relativa à remuneração e, portanto, devem ser analisadas em um fórum ampliado na prefeitura, que envolve também as secretarias de Finanças e de Planejamento, Orçamento e Informação. “Todas as demandas serão avaliadas diante da realidade fincanceiro-orçamentária da prefeitura e discutidas com o sindicato da categoria”, informou.

Nesta quarta-feira, o percentual de escolas e Umeis que interromperam as atividades foi de 11,5%, segundo a Smed. “A secretaria respeita o direito de livre manifestação, mas ressalta que em primeiro lugar deve estar a garantia do direito dos alunos à carga horária estabelecida de acordo com o calendário. Visto isso, a Smed ressalta que em todas as escolas afetadas haverá calendário de reposição de aulas”, completou.

 

(RG) 


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