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Estado de Minas

Polícia começa a ouvir suspeitos de pichação na igrejinha da Pampulha

Duas pessoas já foram intimadas pela corporação para comparecer à delegacia. Uma delas esteve nesta manhã e negou participação no crime


postado em 17/03/2017 12:28 / atualizado em 17/03/2017 14:28

Suspeito, que já foi alvo de dois boletins de ocorrência por pichação, chegou à delegacia acompanhado do pai(foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS/Reprodução/TV Alterosa)
Suspeito, que já foi alvo de dois boletins de ocorrência por pichação, chegou à delegacia acompanhado do pai (foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS/Reprodução/TV Alterosa)
A Polícia Civil começou nesta sexta-feira a colher depoimentos na investigação que procura o autor das pichações na Igreja de São Francisco de Assis, que faz parte do conjunto moderno da Pampulha, em Belo Horizonte. Na manhã de hoje, um suspeito foi ouvido na Delegacia de Meio Ambiente e negou participação.

Os investigadores chegaram ao jovem de 19 anos, que já tem dois boletins de ocorrência por pichação, por meio de denúncias  depois que o fato ganhou repercussão na mídia. Na delegacia, ele chegou acompanhado do pai e não quis dar entrevista, se mostrando bastante frio e negando qualquer participação no crime. Ele disse aos policiais que passou toda a noite e madrugada do fato em casa e as informações que ele deu à polícia agora serão checadas pela investigação.

Uma segunda pessoa também será ouvida, possivelmente que tem algum tipo de relação com a palavra que foi pichada na lateral da igrejinha e que representa uma filosofia que prega a organização da vida em sociedade. Além do templo, a pichação também foi feita na fachada da lanchonete que ocupa a praça da igrejinha.

Lateral do templo foi alvo da pichação(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Lateral do templo foi alvo da pichação (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)

O vandalismo no monumento, que é um dos principais símbolos de Belo Horizonte, ocorreu pela segunda vez em um ano. Porém, dessa vez a Pampulha já tinha o título concedido pela Unesco de Patrimônio Cultural da Humanidade e também já contava com uma fiscalização 24 horas lançada pela Guarda Municipal em março do ano passado, quando ocorreu a primeira pichação.

Nenhuma das duas situações foi suficiente para evitar o crime ambiental, assim como a presença de uma câmera do Olho Vivo, gerenciada pela Polícia Militar, que cobre apenas uma das laterais e o fundo do templo e não registrou nenhuma ação de pichadores.

Em nota, a Arquidiocese de Belo Horizonte lamentou o ato de vandalismo que contribuiu para a depredação de um patrimônio estimado por todos os belo-horizontinos e recentemente reconhecido pela Unesco como bem cultural de toda a humanidade.

“A Arquidiocese acompanha de perto, ajudando nos trabalhos de apuração iniciados pelas autoridades e, em diálogo com os órgãos do poder público responsáveis pela salvaguarda do patrimônio histórico e artístico, buscará a solução adequada para a limpeza da fachada lateral da Igreja São Francisco de Assis”, diz o texto enviado pela assessoria.


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