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Estado de Minas

Após morte de macaco no Horto Florestal, Saúde vai checar vacinação de moradores próximos

Equipe de saúde da Prefeitura de Belo Horizonte visita casas nas regionais Leste e Nordeste, no sábado, para identificar quem ainda não se imunizou


postado em 17/03/2017 06:00 / atualizado em 17/03/2017 07:42

A vacina é a forma eficaz de evitar a doença. Na capital, 515 mil pessoas foram imunizadas este ano(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
A vacina é a forma eficaz de evitar a doença. Na capital, 515 mil pessoas foram imunizadas este ano (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
Agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem vão visitar casas nas regionais Leste e Nordeste de Belo Horizonte, no sábado, para identificar moradores que ainda não receberam a vacina contra a febre amarela. A busca ativa é parte das medidas preventivas da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) para minimizar os riscos de transmissão da enfermidade, informou o órgão. Na divisa das regiões, no Horto Florestal, na Avenida Gustavo da Silveira, foi encontrado o corpo de um macaco, que pode ter sido infectado pela doença. Apesar de a cidade não registrar nenhum caso autóctone da doença, mortes de primatas sinalizam a circulação do vírus.

Em Belo Horizonte, foram registradas 22 mortes suspeitas de macacos, com exames colhidos e enviados para análise em laboratório de referência. Os testes deram positivos para febre amarela para dois deles  – encontrados nas regiões de Venda Nova e na Oeste – e descartaram a doença em primata encontrado no Parque das Mangabeiras, onde as ações de zoonoses e vigilância ambiental serão mantidas para monitorar o local. Os outros casos permanecem em investigação.

Diante do risco, a população está sendo orientada a procurar uma unidade de saúde ou um posto extra de vacinação. Além disso, segundo nota da SMSA, antes mesmo da liberação dos resultados dos exames pelo laboratório de referência, as áreas onde há ocorrência de morte de macacos recebem borrifação de UBV, ação de pente fino com agentes de combate de endemias e ampliação das ações de cobertura vacinal.

Para dar agilidade à vacinação e ampliar a cobertura, a Prefeitura de Belo Horizonte abriu cinco postos extras. O último deles começou a funcionar na terça-feira, na UPA Centro-Sul, na Rua Domingos Vieira, 484, no Bairro Santa Efigênia. Além disso, o Centro de Saúde Betânia (Rua Canoas, 678) está com equipe reforçada para a vacinação. O horário de funcionamento para a vacina é das 9h às 17h30. A população também tem acesso à vacina contra a febre amarela nos 152 Centros de Saúde, no Serviço de Atenção ao Viajante (Rua Paraíba, 890 – Savassi), além das unidades conveniadas: Sesc Saúde São Francisco, Sesc Tupinambás, Hospital Militar, IPSEMG, e Abertta Saúde.

Ainda de acordo com SMSA, neste ano, mais de 515 mil pessoas já tomaram o imunizante contra a febre amarela na capital, o que corresponde a aproximadamente 80% da população adulta. Já a cobertura da população até 4 anos é de 98%.

Em Minas, já foram notificados 1.090 casos de febre amarela neste ano, 310 dos quais confirmados e 57 descartados. Foram notificadas 191 mortes e confirmadas 110, segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgado na terça-feira. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, nos oito estados brasileiros que registraram casos neste ano, as notificações somam 1.558, das quais 424 foram confirmadas, 201 descartadas e 933 seguem em investigação. O total de óbitos notificados chega a 229, dos quais 137 confirmados e 10 descartados. O índice de letalidade é de 32,31% no país.


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