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Estado de Minas

PBH fecha parque depois de encontrar terceiro macaco morto com suspeita de febre amarela

Ações de zoonoses foram intensificadas nas imediações no Parque Jacques Cousteau para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Também haverá reforço na vacinação em BH


postado em 13/02/2017 16:14 / atualizado em 13/02/2017 20:08

Assim que recebido o aviso, o portão do parque foi fechado durante a tarde(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Assim que recebido o aviso, o portão do parque foi fechado durante a tarde (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Mais um macaco foi encontrado morto em Belo Horizonte com suspeita de febre amarela. O primata estava no Parque Jacques Cousteau, no Bairro Betânia, na Região Oeste da capital mineira, e foi achado nesta segunda-feira. Como medida preventiva, a área verde foi fechada para visitação. Ações de zoonose foram intensificadas nas imediações para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Também haverá reforço na vacinação em BH. A medida foi anunciada em entrevista coletiva do secretário municipal de saúde Jackson Machado Pinto nesta tarde.

Na ocasião, o secretário ainda confirmou que além do macaco morto encontrado no Bairro Copacabana, na Região de Venda Nova, na última sexta-feira, os restos mortais de mais um primata também foram localizados há três semanas na área do Parque Mangabeiras, na divisa com o Bairro Taquarial, na Região Leste de BH. Ao contrário do caso da semana passada, para o animal encontrado no Mangabeiras ainda não há confirmação se o animal morreu ou não de febre amarela.


Materiais genéticos do primata foram coletados e foram levados para análise. Mesmo assim, foi recomendada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) a interdição do parque até que a análise seja concluída. Ainda não há previsão para a reabertura da área verde.

Como medida de prevenção, será reforçada a vacinação e o combate aos focos de mosquitos, como o Aedes aegypti, que também pode transmitir a febre amarela. Agente Comunitários de Saúde (ACS) farão visitas as casas dos moradores da região para orientar sobre a vacinação. Postos serão instalados na Região Oeste para receber a população para a imunização. Será feito o uso de inseticida em edificações localizadas dentro do parque. Também serão colocadas telas com produtos químicos contra os insetos nos imóveis na área verde. Outra medida será o reforço na vistoria dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) nas casas no entorno do parque, com ênfase no Bairro Palmeiras.

Vacinação em BH

A preocupação com a doença em Belo Horizonte aumentou nos últimos dias depois da morte de um macaco no Bairro Copacabana, na Região de Venda Nova. Por causa disso, um plano de reforço de vacinação foi montado pela SMSA. Além da Região Oeste, as regionais Pampulha, Barreiro e Venda Nova, também vão receber postos extras de vacinação. O reforço será feito, ainda, nos 150 postos de saúde da cidade, segundo a prefeitura.

Serão contratados, de forma temporária, cerca de 90 profissionais da saúde, entre técnicos e auxiliares de enfermagem para ampliar a mão de obra em parte dos 150 postos municipais. Do total, 38 postos vão receber uma equipe maior por causa da demanda. A contratação será de três meses, sendo possível a prorrogação. A Secretaria Municipal de Saúde assegura que há medicamento suficiente para os moradores. Na semana passada, mais 400 mil doses foram enviadas para BH.

Até o momento não houve registros de casos humanos de febre amarela na capital mineira. e o estado registrou somente o modo silvestre da doença, em que a contaminação se dá por meio dos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Ambos vivem nas matas e transmitem o vírus da febre amarela de hospedeiros infectados – como macacos – para o homem.

Momentos antes de fecharem as portas, famílias e esportistas usavam o espaço(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Momentos antes de fecharem as portas, famílias e esportistas usavam o espaço (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Telas com inseticida


A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova começa a receber telas com inseticida nesta terça-feira. O objetivo é impedir a entrada de Aedes aegypti na unidade. Desde janeiro, foram instaladas telas no Hospital Eduardo de Menezes, que recebe pacientes com suspeitas da doença de cidades do interior, e no Hospital Infantil João Paulo II. Agora, serão as UPAs que vão receber o material.


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