
Com perfis com os nomes “Thiago Diplomas”, “Diploma Rápido”, “Diploma Certo Bh”, “Escola Supletivo”, “Diplomas e Certificados”, “Rei dos Diplomas” e “Educacional Diplomas”, os suspeitos atraiam os interessados e vendiam os documentos falsos. Os diplomas de nível superior custavam R$2 mil, os de nível técnico eram vendidos por R$800 e os de nível médio por R$600.
Segundo a Polícia Civil, na casa de Carlos foram apreendidos vários diplomas, históricos escolares e declarações de escolaridade em nome de terceiros, que seriam entregues aos compradores. Além disso, foram encontrados carimbos que certificariam de forma falsa os documentos e comprovantes de depósitos bancários e cadernetas com os nomes dos clientes.
As investigações ainda apontam que Thiago é o responsável por fazer a negociação por meio de telefone e aplicativos de mensagens. Inclusive, o suspeito também criou sites para a comercialização ilegal. Durante o cumprimento a mandado de busca e apreensão na casa dele, a polícia encontrou cadernos e lista com nomes de clientes e contabilidade.
Os suspeitos podem responder por falsificação de documentos públicos, o que corresponde a uma pena de 2 a 6 anos. Carlos pode responder, também, por apetrechos de falsificação, com pena de 1 a 3 anos.
Beneficiados
O chefe do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, Márcio Lobato, ainda ressaltou, por meio da assessoria de imprensa, que essa operação acende um alerta para um problema ainda maior: pessoas trabalhando em setores, como educação física, ortodontia e enfermagem, sem nenhuma qualificação.
A Polícia Civil continua as investigações das pessoas que teriam comprado os documentos e se elas fazem uso dos mesmos. Elas podem responder por porte de documentação falsa, com reclusão de dois a seis anos e multa.