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Estado de Minas

Em sete dias, número de casos prováveis de dengue é seis vezes maior em Minas

As notificações passaram de 193 para 1.162. O estado também registrou os primeiros casos suspeitos de febre chikungunya e de zika vírus em 2017


postado em 17/01/2017 17:04

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti já começam a preocupar. Minas Gerais já registra 1.162 casos prováveis de dengue em 2017. Em sete dias, o número de notificações é seis vezes maior do que a última semana, quando já sido registradas 193 pessoas com sintomas da doença em apenas nove dias do ano. Também começaram a aparecer os primeiros casos suspeitos de Febre Chikungunya e de Zika Vírus.

Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo o boletim, não há mortes sendo investigadas em Minas por dengue. A preocupação é com a incidência do mosquito Aedes aegypti , que é maior em março e abril. Em 2016, foram registrados 528.244, com 254 mortes, números mais altos registrados nos últimos dez anos.

A SES registrou os primeiros casos suspeitos de febre chikungunya em 2017. Até 16 de janeiro, foram registrados 51 notificações da doença. No ano passado, segundo dados divulgados pela pasta, o Estado teve 537 pessoas infectadas pela doença. Vale ressaltar o a grande concentração em março e abril, quando foram registradas 91 casos em cada mês.

Em relação à febre pelo zika vírus, foram registrados neste ano, 21 casos prováveis no estado. No ano passado, foram 14.344 casos prováveis pela doença. Destaque para fevereiro e março, quando o tivemos registro de 5.049 e 5.061 notificações.

Seguindo orientações do Ministério da Saúde, a classificação dos casos de microcefalia mudou. Agora, será levado o protocolo de infecções congênitas chamadas de Storch + Zika. A sigla é formada por um grupo de doenças infecciosas que acometem o recém-nascido, como sífilis congênita, toxoplasmose congênita, rubéola congênita, citomegalovirose congênita e herpes simples congênito. Foram registrados 19 casos de recém-nascidos com suspeita de infecção de 2016 até e até 8 de janeiro deste ano. Estão em investigação outros 233 casos.


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