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Estado de Minas

Pais de mineiras mortas em Portugal vivem drama aguardando prisão de suspeito

Famílias vivem o drama pela demora da identificação oficial dos corpos e da prisão do suspeito do bárbaro crime


postado em 05/09/2016 06:00 / atualizado em 05/09/2016 07:47

Se antes foram 200 dias de ansiedade pela falta de informações sobre o paradeiro de suas filhas desaparecidas em Portugal, agora os pais de Thayane Milla Mendes Dias, de 21 anos, de Ataléia, no Vale do Mucuri, e das irmãs Michele Santana Ferreira, de 28, e Lidiane Neves Santana, de 16, de Campanário, na mesma região, vivem o drama pela demora da identificação oficial dos corpos e da prisão do suspeito do bárbaro crime. “Tenho poupado meus pais de falar sobre o assunto, pois a cada nova entrevista só aumenta a dor”, diz o aplicador de adesivos Vinícius Santos Ferreira, de 31, irmão de Michele e Lidiane.

O pai de Thayane, o caminhoneiro Galvany Palmela Galvão, de 52, que na semana passada esteve em Belo Horizonte para entregar à Polícia Federal fotos e documentação odontológica para facilitar a identificação oficial de sua filha, acompanha de perto o caso, em contatos diários com a PF. “A informação é que estão fazendo autópsia para descobrir a causa da morte. Acharam hematomas nos corpos. E há suspeita de que teria outra pessoa envolvida nas mortes. A polícia portuguesa está apurando se a informação é verdadeira”, disse o pai de Thayane. Ainda segundo ele, o principal suspeito, Dinai, teria cortado o cabelo e deixado a barba crescer para dificultar a sua localização. “Mudou completamente as características do rosto”, disse, ontem.

O drama das famílias começou em 2 de fevereiro, quando as jovens deixaram de fazer contato. O namorado de Michele, o auxiliar de serviços gerais Dinai Alves Gomes, retornou ao Brasil e contou que as três viajaram para Londres, na Inglaterra, e que deixaram de fazer contato para não chamar atenção da patroa de uma delas. Com o passar do tempo, o sumiço levantou suspeitas e só foi esclarecido em 26 de agosto, quando policiais de Portugal encontraram os corpos que seriam das meninas em um barril nos fundos de uma loja em que Dinai trabalhava, em Vila Cascais, distrito de Lisboa.

O auxiliar de serviço está desaparecido desde então. A motivação o crime pode estar no fato de Dinai não aceitar a gravidez de Michele e o relacionamento homoafetivo de sua cunhada Lidiane com Thayane.


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