(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Febre do Pokémon Go se espalha por cidades do interior de Minas

Praça no centro de Montes Claros foi tomada por centenas de adolescentes e jovens à procura dos bichinhos virtuais


postado em 09/08/2016 06:00 / atualizado em 09/08/2016 08:04

Lucas e Maicon capturam pokémons no câmpus da Unimontes(foto: Luiz Ribeiro/EM/DA Press)
Lucas e Maicon capturam pokémons no câmpus da Unimontes (foto: Luiz Ribeiro/EM/DA Press)
A febre Pokémon Go também invade smartphones nas cidades pelo interior de Minas afora. Em Montes Claros, Norte do estado, além da movimentação em praças, igrejas e shopping center, também foram criados grupos em redes como o Facebook e WhatsApp voltados somente para a novidade. O resultado é que no último fim de semana, a Praça da Matriz, no Centro da cidade, normalmente movimentada com uma feira de artes, foi ocupada por centenas de adolescentes e jovens com celulares nas mãos, à procura dos bichinhos virtuais. No município também há quem já tenha tentado lidar com o jogo antes mesmo da sua chegada ao Brasil, que ocorreu na semana passada.

O administrador Lucas José Barbosa, de 29 anos, relata que, no início de julho, conseguiu baixar  um aplicativo do jogo que tinha sido disponibilizado na Austrália. “Mas, logo eles bloquearam para outros países e não conseguir jogar”, afirma Lucas, que, agora, comemora a chegada oficial do game ao Brasil. “Eu me interessei muito por esse jogo, porque, quando pequeno, assistia aos desenhos do Pokémon. Agora, depois de adulto, tenho contato com o mesmo desenho de novo”, relata.

Para Lucas, uma das vantagens do Pokémon Go é promover interação entre pessoas. “O jogo permite que as pessoas possam de conhecer melhor. Por exemplo, se houver um grupo jogando em algum lugar, qualquer outra pessoa pode chegar e interagir com a mesma turma”, ressalta.

O professor Júlio César Guedes Antunes também enalteceu a contribuição do game para a maior aproximação entre as pessoas. “O jogo está fazendo as pessoas saírem de casa e conhecerem o mundo. Conhecer a própria cidade é algo raro hoje em dia – tempos em que o entretenimento doméstico e introspectivo impera. Mas Pokémon GO é um jogo colaborativo e exploratório”, afirmou Júlio César em uma rede social.

Os caçadores de Pokémon podem ser vistos nos “ginásios” (locais de enfrentamento dos competidores) em praças na região Central da cidade. Os pokestops (pontos de coleta de itens virtuais para uso no jogo) foram identificados em igrejas católicas e evangélicas, universidades e outros locais de referência.

Foi o que atraiu os colegas Lucas Mateus Barbosa Rodrigues e Maicon Douglas Ribeiro Nunes, ambos de 13 anos e estudantes do oitavo ano do ensino fundamental, ao câmpus da Unimontes, um dos pokestops. “Já capturei cinco pokémons”, comemorou Lucas. “Este jogo é difícil, mas é divertido”, disse o estudante. “Jogo até a hora em que a bateria do celular aguentar”, completou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)