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Estado de Minas

PM verificou cinco chamados para falsas bombas em BH nos últimos nove dias

Em nenhuma das ocorrências foram encontrados explosivos. A PM orienta os moradores a tomar cuidado com bolsas, mochilas e outros objetos que podem gerar dúvida


postado em 04/08/2016 15:06 / atualizado em 04/08/2016 16:35

Nesta quinta-feira, objeto esquecido em rua de Belo Horizonte mobilizou o Gate(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Nesta quinta-feira, objeto esquecido em rua de Belo Horizonte mobilizou o Gate (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

A onda de atentados no mundo provocados pelo Estado Islâmico acendeu o alerta no Brasil durante a Olimpíada. Uma das preocupações são as supostas bombas. Mas algumas situações de trotes e materiais esquecidos na rua vem mobilizando a Polícia Militar em Belo Horizonte. Somente em pouco mais de uma semana, cinco ocorrências de suspeita de artefato explosivo foram atendidas pelos militares na capital mineira. Em nenhum dos casos foi confirmado o material. A PM orienta os moradores a tomar cuidado com bolsas, mochilas e outros objetos que podem gerar dúvida.

A última verificação aconteceu na manhã desta quinta-feira. Militares do Esquadrão Antibombas do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) foram chamados para vistoriar um objeto suspeito deixado na Rua Roquete Mendonça, Bairro São José, na Região da Pampulha. Uma mochila ficou abandonada no meio da calçada e gerou suspeita na vizinhança. Com a chegada do Gate, um militar vestiu o traje antibombas e se aproximou do objeto, identificando que ele não continha nenhum explosivo. Dentro da bolsa estavam um alicate, chave de fenda, sacolas plásticas, uma toalha e uma caixa de chá.

Outra ocorrência aconteceu na quarta-feira no Anel Rodoviário. Um homem estava na linha 3055 (Savassi/Barreiro) quando se levantou e afirmou que explodiria o coletivo. Uma testemunha afirmou que ele andava no corredor do veículo. A PM foi chamada e conseguiu deter o suspeito próximo a um shopping na Região Centro-Sul de BH. Nenhum artefato foi encontrado com ele. De acordo com os militares, o homem estava embriagado e aparentava ter problemas psicológicos.

Na terça-feira, todos os trens de passageiros do metrô de Belo Horizonte ficaram parados durante 23 minutos devido a uma suspeita de bomba na Estação São Gabriel, na Região Nordeste. A situação atrasou o retorno de cerca de 64 mil usuários para casa. Policiais militares do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionados depois que uma mochila foi esquecida no banco do terminal. Com uso de raio-x, detectaram que a bolsa continha apenas roupas e objetos pessoais. Câmaras de segurança do local mostram o momento em que um rapaz deixou a bolsa na plataforma de embarque, às 16h30, possivelmente por esquecimento.

Outra ocorrência foi no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizado na Avenida Professor Alfredo Balena, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de BH. O local foi isolado depois que uma caixa suspeita foi encontrada no local. Mais uma vez nada foi constatado.

Já em 28 de junho, a suspeita aconteceu em um agência bancária no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Segundo a PM, um dos seguranças alega que realizava uma vistoria na agência quando encontrou um envelope com os dizeres “Eu sou terrorista e há uma bomba aqui. Descansem em paz”, em inglês. Os policiais militares vasculharam o local, mas a princípio nada foi encontrado.

Orientação
As ocorrências de suspeitas de bomba podem gerar um pânico desnecessário, segundo a PM. Por causa disso, a corporação orienta os moradores. “As pessoas têm que tomar cuidado com suas bolsas, mochilas e pastas, para não deixá-las para trás. Pois essa situação pode gerar uma condição de insegurança por causa da Olimpíada. Outro ponto é ficar atento ao colocar para fora de casa alguns objetos que podem gerar suspeitas, como caixas de papelão. Quando for fazer isso, as pessoas devem deixá-las abertas”, alerta o capitão Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM.

Batalhão olímpico
As ações do Batalhão Olímpico, responsável pela segurança em Belo Horizonte durante a Olimpíada, continuam resultando em prisões. Somente nos quatro primeiros dias de trabalho dos 2.355 militares, 62 pessoas foram detidas por crimes diversos em diferentes pontos da cidade. As prisões foram por porte e uso de drogas, tráfico de entorpecentes, roubos, receptação, porte de arma branca, furto, desacato, exercício ilegal da profissão, mandados de prisão em aberto e embriaguez ao volante.


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