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Estado de Minas

Governo faz propostas, mas greve de policiais civis segue marcada para a segunda-feira

Segundo sindicalistas, Executivo propôs pagar auxílio vestimenta em julho e instituiu grupo de trabalho para reestruturação da carreira, mas rumos do movimento dependem de assembleia dos servidores


16/06/2016 22:49 - atualizado 16/06/2016 23:11

O compromisso do governo de pagamento do auxílio vestimenta em julho pode não ser suficiente para frear a greve dos policiais civis marcada para se iniciar na segunda-feira, com 30% do efetivo trabalhando em todas as unidades. Pelo menos foi o que informou no começo da noite o coordenador de comunicação do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), Roberto Coelho. “Qualquer proposta do governo tem que passar por uma assembleia geral da categoria que, seguindo o prazo legal, só poderia ser convocada a partir do dia 27”, explicou.

Na tarde desta quinta-feira, sindicalistas e representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) se reuniram na Cidade Administrativa para tentar fechar um acordo. À noite, na sede do Sindpol, o comando de greve se reuniu, mas não foi divulgada nenhuma informação sobre a possibilidade de as unidades da Polícia Civil funcionarem normalmente apesar de votada a greve em assembleia da categoria na tarde da quarta-feira.

Inicialmente, as paralisações estavam previstas para o sábado, mas como somente nesta quinta-feira os sindicalistas notificaram oficialmente a direção da corporação, o prazo de 72 horas será cumprido e na segunda-feira tem início o movimento, que ameaça reduzir em 70% o atendimento nas unidades da Polícia Civil. Para o coordenador de comunicação do Sindipol, a suspensão da greve, sem a votação em assembleia de toda categoria, é improvável.

“O governo vem protelando questões fundamentais da categoria, como a implantação do grupo de trabalho para a reestruturação da carreira. Depois de deflagrada a greve, hoje pela manhã o governo instituiu o grupo, reivindicação que se arrastava havia três meses”, pontuou Roberto Coelho, que afirma que a “greve é inevitável”.(RB)


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