De janeiro a março de 2016, o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, atendeu, em média, cinco pessoas todos os dias vítimas de queimaduras, totalizando 514 pacientes nos três primeiros meses do ano. O número se mantém estável quando comparado com 2015, ano em que foram contabilizados 2.074 atendimentos e a mesma média diária de entrada na unidade de saúde.
Os números são considerados altos pelo coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica do HPS João XXIII, Marcos Mafra, que atendeu a imprensa na manhã desta segunda-feira, Dia Nacional de Luta Contra a Queimadura, para alertar a população sobre os cuidados necessários para evitar os acidentes.
“Temos 35 leitos para atendimento de queimados e invariavelmente todos ficam ocupados. O atendimento tem se mantido ao longo dos anos por conta de muitos acidentes, principalmente domésticos, que poderiam ser evitados”, afirma o médico.
Segundo Marcos Mafra, cerca de 30% das entradas têm relação com acidentes no manuseio de álcool, como casos em que as pessoas jogam o líquido em churrasqueiras usando a garrafa cheia e acabam se queimando.
“É importante ter muita atenção dentro de casa e evitar essas condutas, porque o tratamento é muto mais doloroso e mais caro do que simples ações de prevenção. Além de uma internação prolongada, as queimaduras deixam marcas para o resto da vida. Há também um estigma social, consequência que com poucas ações poderia ser evitado”, completa o profissional.
Os 35 leitos do hospital são divididos entre Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde ficam nove leitos, e um setor de queimados menos graves, com mais 25 espaços de atendimento. O coordenador do serviço destaca que essa é uma das melhores estruturas do Brasil e que a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) distribuiu um material explicativo sobre os problemas para a população. A instituição estuda ainda entregar as cartilhas nas escolas da capital mineira.
Uma das pessoas internadas no setor de menor gravidade é o jovem Bruno Lohan, de 19 anos, que estuda engenharia civil. Ele deu entrada em 27 de maio e ficou vários dias na UTI porque sofreu queimaduras graves nas costas e perdeu a mão. O acidente aconteceu depois que ele tentou ajudar o irmão puxando uma pipa presa na rede elétrica e tomou um choque.
“Estou ciente das limitações que terei daqui para frente. Vou usar uma prótese e já estou pesquisando os tipos. Espero que as pessoas tenham mais consciência com as queimaduras”, afirma o jovem.
Os números são considerados altos pelo coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica do HPS João XXIII, Marcos Mafra, que atendeu a imprensa na manhã desta segunda-feira, Dia Nacional de Luta Contra a Queimadura, para alertar a população sobre os cuidados necessários para evitar os acidentes.
“Temos 35 leitos para atendimento de queimados e invariavelmente todos ficam ocupados. O atendimento tem se mantido ao longo dos anos por conta de muitos acidentes, principalmente domésticos, que poderiam ser evitados”, afirma o médico.
Segundo Marcos Mafra, cerca de 30% das entradas têm relação com acidentes no manuseio de álcool, como casos em que as pessoas jogam o líquido em churrasqueiras usando a garrafa cheia e acabam se queimando.
“É importante ter muita atenção dentro de casa e evitar essas condutas, porque o tratamento é muto mais doloroso e mais caro do que simples ações de prevenção. Além de uma internação prolongada, as queimaduras deixam marcas para o resto da vida. Há também um estigma social, consequência que com poucas ações poderia ser evitado”, completa o profissional.
Os 35 leitos do hospital são divididos entre Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde ficam nove leitos, e um setor de queimados menos graves, com mais 25 espaços de atendimento. O coordenador do serviço destaca que essa é uma das melhores estruturas do Brasil e que a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) distribuiu um material explicativo sobre os problemas para a população. A instituição estuda ainda entregar as cartilhas nas escolas da capital mineira.
Uma das pessoas internadas no setor de menor gravidade é o jovem Bruno Lohan, de 19 anos, que estuda engenharia civil. Ele deu entrada em 27 de maio e ficou vários dias na UTI porque sofreu queimaduras graves nas costas e perdeu a mão. O acidente aconteceu depois que ele tentou ajudar o irmão puxando uma pipa presa na rede elétrica e tomou um choque.
“Estou ciente das limitações que terei daqui para frente. Vou usar uma prótese e já estou pesquisando os tipos. Espero que as pessoas tenham mais consciência com as queimaduras”, afirma o jovem.