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Estado de Minas

Mortes com suspeita de gripe H1N1 deixam cidades mineiras em alerta

Somente em Nepomuceno foram três óbitos de pacientes com sintomas da doença. Prefeito decretou estado de emergência e pediu envio de vacinas. Em Campo Belo, Centro-Oeste do estado, a situação é semelhante


postado em 05/04/2016 22:09 / atualizado em 05/04/2016 23:13

Cidades do Sul de Minas estão em alerta em relação ao risco de contaminação pela gripe H1N1, principalmente devido à proximidade com São Paulo, que já registrou 372 casos da doença, com 55 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). Em Nepomuceno, a morte de um homem de 63 anos pode ser o terceiro caso de óbito associado à gripe na cidade em apenas duas semanas.

Os números oficiais no estado, de acordo com o ministério, são de três pessoas contaminadas, das quais duas morreram. No país, são 444 registros da doença e 71 óbitos neste ano. Em 2015, foram 36 mortes.

O prefeito de Nepomuceno, Marcos Memento, disse que decretou estado de emergência e pediu o envio urgente de vacinas ao governo estadual. “Temos feito nossa parte. Contratamos pessoal para atuar na limpeza urbana e também em ações preventivas. Necessitamos urgentemente do apoio dos governos federal e estadual”, assinalou. Segundo ele, o governo de Minas já acenou com liberação de recursos financeiros destinados à prevenção.

No Sul do estado, não é apenas em Nepomuceno que as suspeitas de casos de Srag (síndrome respiratórias aguda grave) ligada à gripe H1N1 deixam a população apreensiva. Há uma suspeita de morte provocada pela gripe em Lavras, onde um caso foi confirmado e outros 10 estão sob investigação. Em Varginha, um homem está em isolamento numa unidade de pronto-atendimento, com sintomas da doença. Em Guaxupé, são quatro suspeitas da gripe, com duas mortes.

No Centro-Oeste de Minas, em Campo Belo, dois óbitos associados à H1N1 estão sendo investigadas. Um advogado, de 38, morreu no sábado. Uma adolescente, de 16, faleceu na quinta-feira passada. Por meio de nota, a prefeitura informou que notificou o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde para que antecipem o envio de vacina.


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