Verão, época de muito calor. E se não chove à noite, as praças têm sido um refresco para muitos belo-horizontinos antes da cama. Algumas estão ficando lotadas até mesmo depois das 22h, como a Floriano Peixoto, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste, a Carlos Chagas, mais conhecida como Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul, e a JK, no Mangabeiras, na mesma região. Na Leonardo Gutierrez, no Bairro Gutierrez, Região Oeste, os encontros têm até dias marcados para muito gente, às terças e quintas, quando o espaço público fica tomado de veículos adaptados para venda de alimentos e bebidas, os chamados food-trucks.
O advogado Audrey Silveira, de 42 anos, já adotou a Praça Leonardo Gutierrez como extensão da sua casa. Quando não está lá para passear com o cachorro, vai para se divertir com a mulher, a economista Cristiane Silveira, de 38, e o filho Guido, de 10. Quando faz muito calor, a praça fica ainda mais agradável, segundo o advogado. “Melhor do que ficar preso dentro de casa”, disse ele, que também frequenta a praça domingo à noite, depois da missa. O local é seguro, segundo ele, que diz nunca ter presenciado furto ou roubo.
A enfermeira Cibelle Martinez Carneiro, de 34, adotou a mesma praça como ponto de encontro com o namorado, o economista Rodrigo Miranda, de 38. “Venho sempre fazer um lanche”, comentou ela. O espaço público sempre fica lotado por volta das 18h, quando muitos alunos saem da escola, mas Rodrigo conta que prefere chegar mais tarde, depois de uma corrida com a namorada ou quando saem do trabalho. “Com este calor, a praça é bem mais agradável à noite. Tem horário para os todos os gostos”, brincou o economista. Para Cibelle, a praça já era gostosa antes e ficou ainda melhor depois da onda dos food-truck.
A Praça Floriano Peixoto foi escolhida na noite de quarta-feira da semana passada pelo grupo musical Bruta Flor, que foi para o local ensaiar um espetáculo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Elas tocaram agbê, surdo, caixa, caxixi e alfaia e viraram atração. “Escolhemos a praça porque é um espaço público e que deve ser ocupado e acessível a todo mundo”, disse a enfermeira Carola Cruz, de 25. “Com este calor, a praça é um refresco. É lugar para a gente conviver com os amigos”, completou a estudante Raíssa Nogueira, de 27, que faz parte do mesmo grupo.
A Praça Floriano Peixoto também é ponto de paquera e de encontro de casais de namorados. Há gente que vai apenas para curtir os jardins, que são floridos e bem cuidados. O atendente Gildázio Pereira Miranda, de 27, mora no Bairro Santa Efigênia e contou que toda noite vai à praça depois do trabalho. “Venho para cá fugindo do calor dentro de casa. Além de ser um lugar bonito, tem pessoas interessantes, como aquele grupo que está tocando ali”, disse, apontando para o Bruta Flor.
Para Gildázio, a Praça Floriano Peixoto é segura, mesmo porque o 1º Batalhão da Polícia Militar fica em frente e, segundo ele, toda hora passa um policial. Ele se sente seguro, inclusive, para usar seu smartfone sem risco de ser roubado.
O espaço público é ponto de diversão também para os cães, que são levados pelos donos para passear. Muitos jovens jogam bola no gramado, que já foi projetado para ser pisado. Um grupo de jovens, todas mulheres, também escolheu o lugar para se reunir. Elas participariam de uma mostra feminista batizada de Diversas e acharam que o encontro seria mais aconchegante sentadas no gramado da praça. “É muito iluminado aqui”, disse a estudante de psicologia Jéssica Caroline Rodrigues, de 21. “E também seguro”, completou a estudante Laila Januário, de 22.
O calor também é motivo para a professora Taciana Nogueira, de 32, levar a filha Alice, de 1 ano e 8 meses, para a praça toda noite. Quarta-feira, elas ainda permaneciam no lugar, às 21h. “A praça é mais fresca nesse horário. Não está muito cheia, mas ainda tem movimento. Dá para relaxar e conseguir ir para casa dormir depois”, disse. A filha, segundo ela, já entende quando é chamada para passear na praça e fica feliz.
Ponto de encontro e de prática de esportes
A Praça Carlos Chagas é ponto de encontro das amigas Larissa Nunes, arquiteta e urbanista de 29 anos, e a médica Ana Lúcia Freitas, de 29, médica. “Somos amigas e a gente sempre sai de bobeira e acaba vindo para cá, principalmente depois da reforma. Gostei muito da praça. Uma das coisas que acho mais legal é que tem vários públicos. É importante para a interação das pessoas. Outro dia, por exemplo, eu vim com o meu cachorro e conversei com donos de outros cães. Fiz amizade com uma criança. Meu noivo também frequenta a praça à noite. A gente até empresta skate e patins para as pessoas”, conta Larissa.
As estudantes Taís Michele Ventura, de 17, e Jennifer Larissa Oliveira Souza, de 12, costumam sair do Bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul, para andar de skate e de bicicleta na Praça Carlos Chagas. Elas contam que chegam por volta das 18h e só voltam para casa às 23h. Elas afirmar que se sentem seguras no local.
A Praça JK, no Bairro Mangabeiras, é local de encontro de quatro amigos todas as noites. A empresária Germana Magna de Oliveira Brito, de 36, e seu irmão Gabriel Dangelo, vendedor, de 23 anos, saem do Bairro Sion, também na Centro-Sul, para praticar esportes com a estudante Sarah Figueiredo, de 24, e a irmã dela, Marina Figueiredo, de 21, que moram no Barroca, na Região Oeste. Eles sempre chegam entre as 20h e as 21h e ficam até por volta das 22h30. Preferem ir depois das 20h porque, antes, a praça é lotada, segundo eles, com pessoas correndo, passeando com cães e grupos de academia fazendo treinamento funcional. “Quanto mais tarde, mais a praça fica fresquinha. Aqui é muito seguro. Há sempre uma turma jogando bola até mais tarde”, conta Germana. À noite, eles conseguem até apreciar o barulho dos grilos.
O advogado Audrey Silveira, de 42 anos, já adotou a Praça Leonardo Gutierrez como extensão da sua casa. Quando não está lá para passear com o cachorro, vai para se divertir com a mulher, a economista Cristiane Silveira, de 38, e o filho Guido, de 10. Quando faz muito calor, a praça fica ainda mais agradável, segundo o advogado. “Melhor do que ficar preso dentro de casa”, disse ele, que também frequenta a praça domingo à noite, depois da missa. O local é seguro, segundo ele, que diz nunca ter presenciado furto ou roubo.
A enfermeira Cibelle Martinez Carneiro, de 34, adotou a mesma praça como ponto de encontro com o namorado, o economista Rodrigo Miranda, de 38. “Venho sempre fazer um lanche”, comentou ela. O espaço público sempre fica lotado por volta das 18h, quando muitos alunos saem da escola, mas Rodrigo conta que prefere chegar mais tarde, depois de uma corrida com a namorada ou quando saem do trabalho. “Com este calor, a praça é bem mais agradável à noite. Tem horário para os todos os gostos”, brincou o economista. Para Cibelle, a praça já era gostosa antes e ficou ainda melhor depois da onda dos food-truck.
A Praça Floriano Peixoto foi escolhida na noite de quarta-feira da semana passada pelo grupo musical Bruta Flor, que foi para o local ensaiar um espetáculo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Elas tocaram agbê, surdo, caixa, caxixi e alfaia e viraram atração. “Escolhemos a praça porque é um espaço público e que deve ser ocupado e acessível a todo mundo”, disse a enfermeira Carola Cruz, de 25. “Com este calor, a praça é um refresco. É lugar para a gente conviver com os amigos”, completou a estudante Raíssa Nogueira, de 27, que faz parte do mesmo grupo.
A Praça Floriano Peixoto também é ponto de paquera e de encontro de casais de namorados. Há gente que vai apenas para curtir os jardins, que são floridos e bem cuidados. O atendente Gildázio Pereira Miranda, de 27, mora no Bairro Santa Efigênia e contou que toda noite vai à praça depois do trabalho. “Venho para cá fugindo do calor dentro de casa. Além de ser um lugar bonito, tem pessoas interessantes, como aquele grupo que está tocando ali”, disse, apontando para o Bruta Flor.
Para Gildázio, a Praça Floriano Peixoto é segura, mesmo porque o 1º Batalhão da Polícia Militar fica em frente e, segundo ele, toda hora passa um policial. Ele se sente seguro, inclusive, para usar seu smartfone sem risco de ser roubado.
O espaço público é ponto de diversão também para os cães, que são levados pelos donos para passear. Muitos jovens jogam bola no gramado, que já foi projetado para ser pisado. Um grupo de jovens, todas mulheres, também escolheu o lugar para se reunir. Elas participariam de uma mostra feminista batizada de Diversas e acharam que o encontro seria mais aconchegante sentadas no gramado da praça. “É muito iluminado aqui”, disse a estudante de psicologia Jéssica Caroline Rodrigues, de 21. “E também seguro”, completou a estudante Laila Januário, de 22.
O calor também é motivo para a professora Taciana Nogueira, de 32, levar a filha Alice, de 1 ano e 8 meses, para a praça toda noite. Quarta-feira, elas ainda permaneciam no lugar, às 21h. “A praça é mais fresca nesse horário. Não está muito cheia, mas ainda tem movimento. Dá para relaxar e conseguir ir para casa dormir depois”, disse. A filha, segundo ela, já entende quando é chamada para passear na praça e fica feliz.
Ponto de encontro e de prática de esportes
A Praça Carlos Chagas é ponto de encontro das amigas Larissa Nunes, arquiteta e urbanista de 29 anos, e a médica Ana Lúcia Freitas, de 29, médica. “Somos amigas e a gente sempre sai de bobeira e acaba vindo para cá, principalmente depois da reforma. Gostei muito da praça. Uma das coisas que acho mais legal é que tem vários públicos. É importante para a interação das pessoas. Outro dia, por exemplo, eu vim com o meu cachorro e conversei com donos de outros cães. Fiz amizade com uma criança. Meu noivo também frequenta a praça à noite. A gente até empresta skate e patins para as pessoas”, conta Larissa.
As estudantes Taís Michele Ventura, de 17, e Jennifer Larissa Oliveira Souza, de 12, costumam sair do Bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul, para andar de skate e de bicicleta na Praça Carlos Chagas. Elas contam que chegam por volta das 18h e só voltam para casa às 23h. Elas afirmar que se sentem seguras no local.
A Praça JK, no Bairro Mangabeiras, é local de encontro de quatro amigos todas as noites. A empresária Germana Magna de Oliveira Brito, de 36, e seu irmão Gabriel Dangelo, vendedor, de 23 anos, saem do Bairro Sion, também na Centro-Sul, para praticar esportes com a estudante Sarah Figueiredo, de 24, e a irmã dela, Marina Figueiredo, de 21, que moram no Barroca, na Região Oeste. Eles sempre chegam entre as 20h e as 21h e ficam até por volta das 22h30. Preferem ir depois das 20h porque, antes, a praça é lotada, segundo eles, com pessoas correndo, passeando com cães e grupos de academia fazendo treinamento funcional. “Quanto mais tarde, mais a praça fica fresquinha. Aqui é muito seguro. Há sempre uma turma jogando bola até mais tarde”, conta Germana. À noite, eles conseguem até apreciar o barulho dos grilos.