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Estado de Minas

Defensoria Pública avalia situação de desabrigados em Mariana

Órgão estadual não descarta entrar na Justiça para garantir o cumprimento dos direitos básicos dos sobreviventes do rompimento de duas barragens em Bento Rodrigues. Moradia e escola são os mais importantes


postado em 10/11/2015 10:24 / atualizado em 10/11/2015 11:27

Defensores públicos chegam a Mariana para conversar com sobreviventes do rompimento das duas barragens de Bento Rodrigues(foto: Valquiria Lopes/EM/D.A PRESS)
Defensores públicos chegam a Mariana para conversar com sobreviventes do rompimento das duas barragens de Bento Rodrigues (foto: Valquiria Lopes/EM/D.A PRESS)

Uma equipe com cinco defensores públicos de Minas Gerais chegou hoje à Mariana para avaliar a situação dos desabrigados e conversar com os sobreviventes do rompimento das duas barragens da Samarco em Bento Rodrigues. O objetivo é saber qual é o número de pessoas atingidas pela catástrofe e tentar buscar uma solução imediata para garantir os direitos básicos das pessoas, que pode até ser uma ação na Justiça.

Entre as preocupações dos defensores estão principalmente a questão da moradia e a escola das crianças que estão sem aulas desde quinta-feira passada, data da tragédia. A defensora Júnia Roman, coordenadora da Defensoria de Direitos Humanos, disse que ainda é cedo para dizer quais são as medidas que serão adotadas, mas é possível que a Justiça seja acionada para garantir todos os direitos da população.

"Vamos fazer o levantamento dos dados para definir um modo de atuação da defensoria e para não agirmos de forma desconectada. Há possibilidade de entrarmos com alguma ação na Justiça ou firmarmos um termo com a mineradora para diminuir esse impacto sobre a vida das pessoas atingidas", diz a defensora. 


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