
“A lama levou tudo. Só deu tempo de subir o morro correndo. Eu sou viúva e moro sozinha, mas minha filha me puxou pelo braço e me ajudou a sair quando aconteceu o desastre”, disse.
Ela contou ainda como os moradores do distrito conseguiram deixar o local após o mar de lama destruir os imóveis. “O helicóptero dos bombeiros pousou e avisou todo mundo para deixar o distrito em cinco minutos. Só deu tempo de pegar a bolsa com documentos. Foi a conta de o helicóptero levantar voo”, contou.
O neto de dona Efigênia, Marcelo Lima, de 16 anos, pegou um par de tênis, pois também ficou apenas com a roupa do corpo. “Até pensei em levar a TV ou o som, mas não deu tempo. Todo mundo conseguiu sair, mas as criações ficaram para trás”, lamentou o jovem lembrando que sua mãe criava 70 galinhas e comercializava ovos.
Com informações de Sandra Kiefer/EM/D.A press
