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Estado de Minas

Médica de Belo Horizonte estava na Índia durante terremoto que matou mais de 300

Gabriella Iani e o marido estão dando a volta ao mundo de bicicleta. A mãe da jovem ficou desesperada ao não conseguir contato com a filha, mas nesta madrugada ela telefonou para dizer que está bem


postado em 27/10/2015 13:13 / atualizado em 27/10/2015 14:25

Médica e engenheiro se casaram em fevereiro, compraram bicicletas em Amsterdã, na Holanda, e seguiram numa viagem que só vai terminar em dois anos(foto: Arquivo pessoal)
Médica e engenheiro se casaram em fevereiro, compraram bicicletas em Amsterdã, na Holanda, e seguiram numa viagem que só vai terminar em dois anos (foto: Arquivo pessoal)

Uma médica de Belo Horizonte viveu momentos de tensão e incerteza nos últimos dias, atrás de notícias da filha e do genro, que fazem uma volta ao mundo e estavam na Índia quando o sul da Ásia foi atingido por um terremoto na segunda-feira. Durante a madrugada, a jovem deu notícias.

Dea Maria de Melo Iani conta que a filha, a ginecologista Gabriella Iani, e o marido dela, o engenheiro Vítor Hermeto, se casaram neste ano e deixaram tudo para trás para viajar pelo mundo de bicicleta. Eles começaram em Amsterdã, em março, e devem voltar ao Brasil em janeiro de 2017. Os relatos da viagem são compartilhados em um site criado pelo casal.

Segundo a mãe, Gabriella e Vítor estavam na Turquia em 10 de outubro, quando um atentado a bomba matou mais de 80 pessoas. A jovem ligou para a mãe para dizer que ambos estavam bem. O casal seguiu para a Índia e passou por algumas cidades. Novamente Gabriella telefonou para a mãe e disse que planejava ir para o Nepal. No sábado, ela atualizou o blog e depois não houve contato entre as duas.

(foto: Arquivo pessoal)
(foto: Arquivo pessoal)
Dea está no Ceará e soube do terremoto ontem. “Eu sou voluntária da ong norte-americana Operation Smile, para operar lábio leporino em crianças. Ontem eu ainda estava feliz de manhã. Aí, começaram a falar do terremoto na Índia, lembrando que minha filha estava lá. Eu vi que era mais ou menos o lugar onde ela estava e me desesperei”. A médica falou com o Itamaraty e procurou o Consulado de Nova Déhli. No órgão brasileiro, ela foi orientada a também divulgar o caso nas redes sociais.

“Fiquei até 3h (desta terça-feira) fazendo isso, a tempo de morrer, desesperada, chorando. Às 4h40, minha filha me liga. Ela estava sem comunicação sem internet”, explica a médica. Por telefone, Gabriella disse que havia saído da área do terremoto pouco antes do abalo sísmico, e que estava em Udaipur, que não é uma zona de risco. Dea diz estar extremamente aliviada, mas pediu para a filha ter cuidado. “Ela vai subir de novo, porque vai para Agra. Falei pra ter cuidado porque terremoto vem duas vezes”, diz.

Mais de 300 pessoas morreram no terremoto, que atingiu a Índia, Paquistão e Afeganistão. O tremor, de magnitude 7.5, teve o epicentro nas profundezas das montanhas Hindu Kush, que fazem parte da cordilheira do Himalaia. (Com Agência Estado).


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