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Estado de Minas

Corpo de biólogo morto durante assalto no Calafate será enterrado em BH

Flávio José Fróes de Oliveira, de 48 anos, entrou em um prédio onde faria uma consulta odontológica e se deparou com assaltantes. Ele tentou correr, mas foi baleado


postado em 22/10/2015 11:50 / atualizado em 23/10/2015 09:45

A polícia está à procura dos suspeitos de assassinar o biólogo Flávio José Fróes de Oliveira, 48 anos, durante assaltoa um prédio no Bairro Calafate, Região Oeste de Belo Horizonte, nessa quarta-feira. A vítima levou um tiro nas costas ao entrar no edifício enquanto os criminosos faziam um arrastão. O corpo será enterrado no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Nova Cintra, na mesma região. O caso está sendo tratado como latrocínio – roubo seguido de morte.

O assassinato aconteceu por volta das 15h. Três homens armados invadiram um prédio comercial na Rua Campos Sales, onde funcionam consultórios odontológicos. Os criminosos foram em cada sala rendendo visitantes e dentistas. Todos foram levados para a sala 204. Algumas vítimas se encontravam no corredor e nas escadas.

As testemunhas contaram que somente um dos assaltantes estava armado. Com agressividade, fizeram ameaças e roubaram pertences de todos os presentes. Durante a ação, uma dentista informou que avistou o paciente dela, o biólogo José Oliveira, do outro lado da via. Ele acenou para ela e entrou no prédio. Em seguida, a mulher conta que ouviu o barulho de tiro.

O biólogo entrou pelas escadas do edifício e se deparou com os criminosos. Testemunhas informaram que ele se assustou e tentou correr de volta para rua. Antes de completar o trajeto, levou um tiro nas costas. Ele acabou caindo na calçada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e iniciou os atendimentos. Porém, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os três homens fugiram e ainda são procurados. O corpo do biólogo foi liberado no fim da noite de quarta-feira. Ele será enterrado no Cemitério Parque da Colina. Porém, a família não quis passar detalhes sobre o horário do sepultamento. O caso foi repassado nesta quinta-feira para a 2ª Delegacia Sul. O delegado Júlio Zica informou que o crime será investigado como latrocínio. Ainda não há informações sobre os suspeitos.

O engenheiro trabalhava como analista de meio ambiente na Cemig. A empresa informou que não vai se manifestar sobre o caso.


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