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Estado de Minas

Homem que matou a facadas a irmã da namorada em BH será indiciado por latrocínio

O assassino confessou o crime e disse que foi a casa da cunhada para furtar cartões de crédito. Ele atingiu a vítima com seis facadas e fugiu


postado em 23/09/2015 19:02 / atualizado em 23/09/2015 19:34

A Polícia Civil apresentou na tarde desta quarta-feira o homem que matou a cunhada a facadas durante uma tentativa de furto, no Bairro Alto Caiçaras, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Luiz Antônio Julião, de 31 anos, foi preso próximo à rodoviária da capital e, segundo a polícia, confessou ter matado Marta Ribeiro de Paiva, 52, com seis facadas, na madrugada do último dia 15. Julião será indiciado por latrocínio e, se condenado, pode pegar de 20 a 30 anos de prisão.

A 5ª Delegacia Especializada de Furtos, que investigava o caso, conseguiu identificar o autor do crime com ajuda de vídeos registrados pelo sistema de segurança do prédio da vítima. Marta era irmã da namorada dele. Julião já foi preso por estupro, furto e estelionato.

Segundo o delegado Daniel Balthazar, responsável pela investigação, Julião admitiu que foi à residência da irmã da namorada para furtar cartões de crédito. "Ele disse que, durante uma visita, tinha visto que ela guardava os cartões com as senhas e pegou uma cópia da chave da residência", relatou o policial.

Julião revelou ainda, de acordo com o delegado, que achava que a cunhada estaria dormindo. Ela foi levou golpes de faca no rosto e no corpo depois de se levantar de repente.

A polícia foi acionada na manhã do dia do crime por colegas de trabalho da vítima. Eles estranharam a demora de Marta, que não costumava se atrasar para o início do expediente. Eles foram até o apartamento dela e encontraram a porta aberta. Ao entrarem no local, encontraram o imóvel cheio de sangue e a mulher deitada sobre a cama. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local, mas Marta já estava morta.

Ainda segundo Balthazar, o criminoso não resistiu à prisão. Ele estaria vivendo na Região Central da capital, vendendo água e cuidando de estacionamentos. Julião foi encaminhado ao presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde aguardará o julgamento.


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