Segundo o delegado que coordenou o caso, Marcos Vignolo, o grupo agia em duas ramificações, sendo que alguns eram responsáveis pelo roubo de motocicletas, principalmente do modelo XRE Honda, avaliadas entre R$ 10 e 12 mil, sendo posteriormente vendidas por cerca de R$ 800. Já a outra parte da quadrilha agia no arrombamento de imóveis. Conforme a Polícia Civil, todos os 17 detidos já tinham ficha criminal, sendo que seis deles são suspeitos de participar de um assalto a um policial militar.
Já estavam presos Carlos Alberto Dias, 60 anos, identificado como torneiro mecânico que preparava as chaves michas, utilizadas para roubar as motocicletas, Ronnye Dias Souza, 25, líder do grupo, e Lucas Araujo de Paula, 23. Ainda conforme o delegado Marcos Vignolo, os criminosos tinham um esquema com proprietários de lojas que faziam a venda de peças automotivas. Dois deles foram identificados como Sérgio Apolinário, 31 anos, e Eduardo Santos Loureiro, 30. As motos eram roubadas, desmanchadas e repassadas para os comerciantes, que as revendiam como produtos oriundos de leilões.
Ainda conforme aponta a investigação, um dos presos, identificado como Steve Arab Santos, era quem liderava a parte do grupo que arrombava residências na capital. Estes criminosos também auxiliavam no desmanche e no roubo de outros veículos. A suspeita da Polícia Civil é de que o grupo esteja agindo a pelo menos um ano, com média de uma motocicleta roubada por dia. Os 17 presos foram identificados como moradores dos bairros Santa Cruz e Venda Nova, além da Região da Pampulha.
Com informações de Andrea Silva - Jornal Aqui
VEJA COMO A QUADRILHA AGIA PARA ROUBAR
No vídeo disponibilizado pela Polícia Civil é possivel ver a ação dos bandidos em um dos roubos em Belo Horizonte. Na parte inferior da tela, um homem de blusa clara, se aproxima de uma motoclicleta e, demonstrando certa experiência, rouba o veículo rapidamente e consegue fugir sem levantar qualquer suspeita.