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Estado de Minas

Governo retoma diálogo com ocupações do Isidoro

Reunião na tarde desta terça-feira marca retorno das negociações


postado em 23/06/2015 18:32 / atualizado em 23/06/2015 18:38

(foto: Omar Freire/Imprensa MG)
(foto: Omar Freire/Imprensa MG)
Representantes das ocupações do Isidoro – Vitória, Rosa Leão e Esperança – se reuniram com a Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab Minas) na tarde desta terça-feira para recomeçar as negociações a respeito da reintegração de posse do terreno. No encontro, foi decidido que a Cohab intermediará reuniões das ocupações com a construtora Direcional, dona do terreno que abriga as comunidades; e também com a Caixa Econômica Federal, financiadora do Programa Minha Casa, Minha Vida.

 
“Fui uma reunião importante porque significou a retomada das negociações a abertura dos diálogos”, explicou Leonardo Péricles, da coordenação nacional do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas). “Mas claro, não foi nessa única conversa que começamos a resolver todos problemas”, pontuou.

 
Segundo Leonardo, para que a conversa avance, será preciso que o governo e a construtora cedam em alguns termos “Um dos pontos que nós destacamos é que a empresa respeite casas já consolidadas, aquelas residências que já tiveram um investimento e que, para os moradores, seria um retrocesso ir para o Minha Casa, Minha Vida”, observou. Ele explicou que ainda não existe um levantamento dessas casas, mas ele está sendo desenvolvido pelas lideranças das ocupações. “Quando começamos a checar, o governo surpreendeu rompendo as negociações”.

 
Na sexta-feira, um protesto das ocupações na MG-010 terminou em confronto com a Polícia Militar, deixando feridos e presos, além da promessa da PM de que a partir de segunda-feira a reintegração de posse poderia ser cumprida. Mas nesta segunda, a ordem foi suspensa por 15 dias após um acordo com o governo estadual.

 

Os feridos no confronto de sexta foram nesta segunda denunciar a atuação da PM ao Ministério Público, na Promotoria de Direitos Humanos. Segundo as lideranças dos movimentos sociais ligados às ocupações, aproximadamente 50 pessoas embarcaram em um ônibus e prestaram queixa no MP, além de realizar exame de corpo de delito no IML.


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