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Estado de Minas

Presos se rebelam e tomam quatro pavilhões do Presídio de Governador Valadares

Motim começou no horário de visitas e familiares de detentos são mantidos reféns


postado em 06/06/2015 13:21 / atualizado em 06/06/2015 23:10

(foto: PMMG/Divulgação)
(foto: PMMG/Divulgação)
Detentos do presídio de Governador Valadares, no Rio Doce, estão rebelados desde o início da manhã deste sábado. De acordo com a Polícia Militar, os presos dos blocos B e D se rebelaram durante o horário de visita, iniciando um motim com a quebra das grades das celas. Os presos ocupam quatro pavilhões da unidade, que está com quase o triplo da capacidade. A Secretaria de Defesa Social informou que o presídio abriga aproximadamente 800 presos. No entanto, tem capacidade para apenas 290 detentos.

De acordo coma Polícia Militar, não há informação de quantas pessoas são mantidas reféns. No monento do início do montim havia visitas em um dos dois pátios. A Seds informou ainda que os internos dos blocos B e D também dominaram outros dois pavilhões. A área administrativa também foi invadida, com ações de destruição do mobiliários e de outros pertencs do local.

Veja mais fotos da rebelião


Militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e homens do sistema prisional estão no local para impedir a fuga dos criminosos e negociar com os detentos o fim do motim. Alguns rebelados foram para o telhado, queimaram colchões e jogaram telhas e objetos nos policiais. Parentes dos presos estão do lado de fora da unidade e aguardam apreensivos o desfecho da rebelião.

A Seds disse ainda que por volta de 12 horas um preso se aproximou dos policiais e informou sobre a intenção de negociar o fim do motim. O major Fausto, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de Minas Gerais está à frente das negociações. Também o juiz de Execuções Penais de Governador Valadares, Tiago Counago Cabral, está no local e prometeu aos rebelados analisar, ainda neste sábado, a situação dos detentos. Mais cedo, os presos haviam reivindicado a presença do juiz como condição para continuarem negociando o fim da rebelião.

Às 13h, já estavam na área externa do presídio integrantes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de Manhuaçu e de Teófilo Otoni, além do Batalhão de Choque da PM e o Gate, que garantiram a contenção junto às muralhas. Agentes do Comando de Operações Especiais (Cope) do Sistema Prisional, sediados em Belo Horizonte, estão a caminho para agir em caso de necessidade de transferências de presos.
 
Armas


A direção do presídio informou que conseguiu retirar a tempo todas as armas existentes e, aparentemente, não há servidores da Seds dentro das muralhas. O major Fausto, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de Minas Gerais está à frente das negociações no local.

Incêndio

Aproximadamente às 13h30, os presos concordaram em abrir caminho para que o Corpo de Bombeiros começasse a combater o fogo dentro do presídio. Os rebelados estão também liberando aos poucos os visitantes que permaneciam no interior da unidade.

Ferido

Até as 14h, havia notícia de um preso ferido sem gravidade numa das pernas. Não há agentes de segurança penitenciários feridos. Todos os acessos ao presídio estão bloqueados pelas forças de segurança pública e as negociações para pôr fim  à rebelião continuam.


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