Insegurança no Anel Rodoviário ameaça até policiais

Segundo o major Carlos Eduardo Ferreira, subcomandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv), a unidade com atuação na Grande BH conta com três radares móveis, que são usados com frequência no Anel Rodoviário. “O problema da descida do Betânia é que não podemos colocar um radar móvel a menos de 500 metros de um fixo. E também não há estrutura viável em todos os pontos da descida para usar esse equipamento com segurança”, diz o major (veja na arte a localização dos radares).

O militar argumenta ainda que os policiais verificam diariamente a presença de caminhões que transitam pela faixa da esquerda, multando os infratores. “Às vezes não há segurança suficiente para fazer a abordagem de todos. Nesse caso, pegamos a placa para notificar. Quando possível, acompanhamos o infrator com a viatura e sinalizamos para encostar ou diminuir”, acrescenta. Sobre a presença de viaturas na descida do Betânia, o major diz que é uma das prioridades do batalhão. “Mas, quando temos ocorrência no trecho, e são muitas todos os dias, a viatura tem que deslocar”, argumenta.

Para garantir a segurança do Anel Rodoviário, a Via-040, concessionária responsável pelo trecho, informou que já protocolou na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um pedido para assumir os radares do Dnit instalados na área da concessão. Seis deles estão posicionados na descida do Betânia. Além disso, a empresa já instalou mais 10 equipamentos no Anel, sendo que um deles vai se juntar aos seis do trecho de descida. Tanto o governo do estado quanto o Dnit informaram que a construção do Rodoanel, que retiraria parte do tráfego pesado de dentro de Belo Horizonte, não está sendo considerada neste momento.