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Estado de Minas

Motoristas e cobradores de ônibus de Contagem encerram paralisação após quase 14h

Os trabalhadores reivindicavam o fim das multas por atrasos ou adiantamento da chegada na empresa, além da multa de dez vezes o valor da passagem quando o passageiro desembarcava sem pagar


postado em 09/02/2015 18:52 / atualizado em 09/02/2015 19:25

Motoristas e cobradores do transporte público de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, voltaram a trabalhar depois de ficarem 13h30 paralisados nesta segunda-feira. O retorno as atividades aconteceu depois de uma reunião entre a categoria e a empresa responsável pelos coletivos.

Os trabalhadores reivindicavam o fim das multas por atrasos ou adiantamento da chegada na empresa, além da multa de dez vezes o valor da passagem quando o passageiro desembarcava sem pagar. “Nos reunimos por volta das 17h com representantes da empresa e eles acataram os nossos pedidos. Por volta das 17h30, os ônibus já estavam rodando novamente”, explica Nicolau Manuel Jovino Junior, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Contagem (Sittracon).

Segundo Junior, a empresa Transimão aceitou não punir os trabalhadores por causa das situações repassadas. “O principal ponto era a cobrança indevidas. Se o trabalhador chegava antes ou atrasado era obrigado a pagar R$ 172. Eles aceitaram nossa cobrança e acabaram com isso”, comunicou o coordenador do Sittracon.

O protesto começou por volta das 4h. Cerca de 150 pessoas protestaram em frente à garagem da empresa, que fica no Bairro Chácara Cotia. Militares do 18º Batalhão acompanharam o ato, que aconteceu de forma tranquila. Conforme o Sittracon, dos 270 ônibus da empresa, apenas 10 saíram nesta manhã e três retornaram para a garagem após serem depredados.

A Transcon, empresa que administra o trânsito em Contagem, acompanhou a negociação entre a Transimão e os funcionários.

Em nota, a Transimão negou que tenha acatado as reinvidicaçõess da categoria e informou que a paralisação terminou porque a Justiça do Trabalho a considerou ilegal. Caso o movimento não terminasse, os trabalhadores estavam sujeito a multa de R$ 30 mil por dia. Ressaltou que todas as linhas da empresa estão operando com escala normal conforme determina a lei.


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