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Estado de Minas

Membros das ocupações fazem passeata até a Cidade Administrativa

Os manifestantes prometem fechar o trânsito na MG-010 e depois devem seguir para o Centro da capital


postado em 17/11/2014 10:32 / atualizado em 17/11/2014 13:00

(foto: Divulgação Polícia Militar )
(foto: Divulgação Polícia Militar )

Membros das ocupações da Granja Werneck, na Região Norte de Belo Horizonte, fazem uma passeata nesta segunda-feira contra as ações de despejo que aconteceram depois da Copa do Mundo. O grupo, com cerca de 150 pessoas, pretende caminhar até a Cidade Administrativa e depois seguir até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde haverá uma audiência pública às 14h. Os manifestantes prometem fechar o trânsito. Eles caminharam pela Avenida Brasília, em Santa Luzia, e por volta de 10h30, alcançaram a MG-010.

(foto: Divulgação Polícia Militar )
(foto: Divulgação Polícia Militar )
De acordo com Frei Gilvander Luíz Moreira, assessor da Comissão Pastoral da Terra, a intenção do protesto é exigir a paralisação de todos os processos de despejo em Minas Gerais. Militares do 13º Batalhão e Batalhão de Eventos estão acompanhando a passeata, que é pacífica.

Nos últimos dias, algumas ações de reintegração de posso foram cumpridas na Grande BH. Dia 11 de novembro, a PM e a Prefeitura de Betim atuaram na retirada de 174 famílias de um terreno público no Bairro Ponte Alta. No dia 7, barracões foram desocupados na Rua Borborema, no Bairro Cachoeirinha, Região Noroeste de Belo Horizonte, após determinação judicial.

Três dias antes, a PM cumpriu mandados nas cidades de Esmeraldas e Vespasiano. No primeiro caso, o despejo era para famílias que montaram há três anos um acampamento na Fazenda das Abóboras, na zona rural da cidade, criando a ocupação chamada “Fazenda Chigongo”. Em Vespasiano, a reintegração foi no Bairro Nova Pampulha para remoção de aproximadamente 40 famílias.

Na Granja Werneck, apesar de uma ordem judicial determinar a desapropriação, ainda não ocorreu a operação para remoção das famílias nas ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão.

A PM chegou a anunciar uma força-tarefa para retirada das famílias, mas não executou o despejo.


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