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Estado de Minas

Termômetros marcam 36ºC e BH volta a ter a maior temperatura do ano

O recorde foi batido pela segunda vez nesta semana.Preocupação das autoridades é também com a baixa umidade relativa do ar que ficou na casa dos 12%


postado em 14/10/2014 15:50 / atualizado em 14/10/2014 16:32

Os moradores de Belo Horizonte continuam sofrendo com o calor. A capital mineira voltou a bater recorde de temperatura nesta terça-feira. Os termômetros chegaram a marcar 36ºC, superando o índice registrado no último domingo, de 34,9ºC. A preocupação também é com a baixa umidade do ar. Hoje foi registrado 12%, o que é considerado estado de alerta. O índice também foi o mais baixo dos últimos dez meses.  Não há previsão de chuva para os próximos cinco dias.

A onda de calor é provocada por uma massar de ar quente e seco que predomina em todo o Brasil. Resultado disso, são as altas temperaturas. Na capital mineira, por exemplo, é a segunda vez nesta semana que o recorde de dia mais quente do ano é batido. Na segunda-feira, quase que o valor de domingo foi batido. Os termômetros ficaram em 34,6ºC.

Em todo o estado, as temperaturas também ficaram altas. “Hoje, praticamente todas as cidades de Minas Gerais tiveram recordes de temperaturas. Foi o pico delas”, explica o meteorologista Cleber Sousa do 5º distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ituiutaba, na Região do Triângulo Mineiro, marcou 41,4ºC, e Campina Verde, na mesma região, 40,2ºC.

O clima quente deve continuar pelo menos até segunda-feira em BH. Algumas cidades do interior de minas poderão ter chuvas fracas. “Até segunda-feira, ou mais, não há previsão de chuva. Mas, passa uma rápida frente fria entre quarta e quinta-feira no sudeste. Por isso, as regiões Leste, Sul e Zona da Mata podem ter aumento de nebulosidade e possibilidade de chuvisco”, diz o meteorologista.

Tempo seco

A baixa umidade relativa do ar continua preocupando. O índice atingiu 12% na estação localizada na Pampulha. Na Região Centro-Sul, foi 16%, valores considerados estado de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa baixa, aumenta o risco de doenças respiratórias. Situação pior vive os moradores do Triângulo e Norte de Minas. As cidades de Montalvânia e Mocambil registraram índices de 10%, que é considerado estado de emergência.

Em Belo Horizonte já pode ser visto o resultado da baixa umidade. Uma névoa de poluição toma conta da cidade há uma semana. “Estamos em um clima de deserto e a qualidade de ar está péssima. Por isso está névoa na capital que não conseguimos enxergar nem o azul do céu. Essa névoa seca acontece quando fica muito tempo sem chover. A fumaça são as poluições dos carros, indústrias e das queimadas”, afirma Cléber Sousa.

Para evitar acidentes, doenças e desidratações é aconselhável beber muita água, evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol, especialmente entre 14h e 16h – período em que o tempo fica mais seco.


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