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Estado de Minas

Pastor e advogado integrantes do Bando da Degola serão julgados na segunda-feira

Sidney Eduardo Beijamin e Luiz Astolfo são acusados pelo assassinato de dois empresários em abril de 2010, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte


postado em 26/09/2014 17:40 / atualizado em 26/09/2014 17:52

Pastor Sidney Eduardo Beijamin (Esq.) durante fase de instrução do julgamento(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press - 13/12/2010 )
Pastor Sidney Eduardo Beijamin (Esq.) durante fase de instrução do julgamento (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press - 13/12/2010 )

O pastor Sidney Eduardo Beijamin e o advogado Luiz Astolfo, acusados de integrar o grupo responsável pelo assassinato de dois empresários em abril de 2010, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, serão julgados na próxima segunda-feira. A sessão da quadrilha, conhecida como Bando da Degola, está marcada para o 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette. Quatro envolvidos nos crimes brutais já foram condenados. São eles o ex-estudante de direito Frederico Flores, apontado como líder do grupo, Arlindo Soares Lobo, o policial, Renato Mozer, e o garçom norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea.

Estão previstos os depoimentos de 14 testemunhas e depois o interrogatório dos réus. O julgamento do pastor e do advogado será presidido pelo juiz substituto Alexandre Cardoso Bandeira. O promotor José Geraldo de Oliveira vai representar o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Réus condenados

O processo foi desmembrado por causa do grande número de pessoas envolvidas. Ao todo, são oito acusados de arquitetar a trama macabra. O primeiro a ser julgado foi o ex-cabo da Polícia Militar Renato Mozer. Ele foi condenado, em dezembro de 2011, a 59 anos de prisão pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

Em julho de 2013 foi a vez do ex-estudante Arlindo Soares. Ele foi setenciado pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sua pena foi de 44 anos de reclusão.

O júri mais esperado aconteceu em setembro do ano passado. Frederico Flores, apontado como o líder do bando, sentou no banco dos réus. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, extorsão, formação de quadrilha, sequestro e cárcere privado. Mesmo assim, sua sentença foi a menor até agora. O ex-estudante de direito pegou 39 anos de prisão.

O último a ser julgado foi o garçom norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea. Ele foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio qualificado e formação quadrilha.

A médica Gabriela Ferreira da Costa sentará no bancos dos réus em 30 de outubro.


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