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Estado de Minas

Justiça absolve acusados de participar de chacina em casa de show no Bairro São Geraldo

Juiz vai expedir alvará de soltura para Luciano Beiral de Oliveira, apontado pelo MP com o mandante do crime, e Jean Paulo Santos, acusado de dar cobertura aos executores


postado em 22/07/2014 23:25 / atualizado em 22/07/2014 23:41

Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos são apontados pelo MP como autores da chacina(foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)
Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos são apontados pelo MP como autores da chacina (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)

A Justiça absolveu, na noite desta terça-feira, dois acusados de participação da chacina no Bairro São Geraldo, Região Leste de Belo Horizonte, em 2012. Os jurados não reconheceram a participação dos suspeitos Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos  nos crimes. No dia 26 de agosto do ano retrasado, três pessoas foram assassinadas e duas ficaram feridas durante um show de pagode. O juiz vai expedir alvará de soltura para a dupla. A promotoria informou que vai recorrer da decisão. Um terceiro envolvido no caso já foi condenado.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), Luciano, Jean e outros dois parceiros entraram no bar Viola Encantada e dispararam diversos tiros de pistola automática e submetralhadora em Vitor Leonardo dos Santos. De acordo com as investigações, a vítima disputava com os assassinos o tráfico de drogas no Bairro Boa Vista, também na Região Leste de BH. Além disso, a polícia descobriu que o alvo dos réus havia assassinado o irmão de um deles.

Segundo a denúncia do MP, os réus e seus comparsas chegaram ao local do crime em duas motocicletas. Luciano, que seria o mandante do crime, e Jean ficaram do lado de fora dando cobertura a outros dois envolvidos que entraram no local e fizeram os disparos. Durante o tiroteio, outras quatro pessoas foram baleadas – duas morreram e outras duas ficaram feridas. Na hora do atentado havia cerca de 200 pessoas no local.

Luciano e Jean respondiam triplo homicídio, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa, e tentativa de duplo homicídio. Um dos atiradores, Peter Gomes de Moura, foi julgado em novembro do ano passado e foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão em regime inicialmente fechado. Em fase de apelação, a promotora Patrícia Estrela alterou a pena de Peter para 72 anos de prisão. Já Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, 22, que também fez os disparos dentro da casa de show, foi morto no local em troca de tiro com policiais.


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