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Estado de Minas

Defesa Civil descumpre acordo com vizinhos de viaduto que desabou

Moradores de condomínio alegam que máquinas trabalharam além do horário combinado com o órgão


postado em 20/07/2014 06:00 / atualizado em 22/07/2014 08:29

Moradores do condomínio Antares, vizinho às obras de demolição do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, que desabou no dia 3, matando duas pessoas e deixando 23 feridos, foram surpreendidos nesse sábado com a continuidade do serviço até as 17h. O acerto feito com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), de acordo com a advogada e presidente da Associação de Moradores da Avenida Pedro I, Vilarinho e adjacências, Ana Cristina Campos Drumond, é que aos sábados a demolição fosse feita somente até o meio-dia. As máquinas, no entanto, trabalharam praticamente durante todo o dia e ninguém da Defesa Civil presente no local soube informar se voltariam hoje.

Ana Cristina afirma que vários tópicos de um acordo verbal não estão sendo cumpridos. “Não formalizei porque até então estávamos sendo muito bem recebidos e atendidos sempre que procurávamos a Defesa Civil. Mas agora estou vendo que eles não estão mais ao nosso lado. Não são mais nossos parceiros”, disse.

De acordo com ela, entre os pedidos estava uma tela de proteção para que não caiam entulhos dentro do condomínio, muito próximo à região da demolição, um aferidor de ruídos e tremor para tranquilizar os moradores com relação aos perigos a que estão expostos, a presença de um agente da Defesa Civil no condomínio, com o intuito de melhorar a comunicação, além do cumprimento dos horários previstos para a obra e aviso com antecedência dos momentos em que serão usadas as máquinas pesadas.

“Quando chega aquele tratorzão, dá medo. Crianças e idosos estão assustados. A máquina trepida tanto que algumas pessoas chegaram a ficar enjoadas e a passar mal de tanto que balançava. Veja se essas pessoas precisam passar por isso...”, pondera. Segundo a advogada, a associação está programando para a semana que vem uma mobilização, na tentativa de ser atendida. A reportagem tentou contato várias vezes com a assessoria de imprensa da Coordenadoria Muncipal de Defesa Civil (Comdec), por celular, sem sucesso.


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