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Estado de Minas

Conheça a rotina de quem vê a Copa atrás do balcão de informações turísticas


postado em 08/07/2014 00:12 / atualizado em 08/07/2014 07:46

Pedro Rocha Franco


'Teve um turista, não me lembro bem da nacionalidade, que veio nos pedir ajuda porque a mãe dele tinha pegado um voo errado para Buenos Aires' - Stella Kleinrath, diretora de Promoção Turística da Belotur em Confins (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
'Teve um turista, não me lembro bem da nacionalidade, que veio nos pedir ajuda porque a mãe dele tinha pegado um voo errado para Buenos Aires' - Stella Kleinrath, diretora de Promoção Turística da Belotur em Confins (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Na maioria das vezes, a conversa se resume a dicas de lugares para se visitar, onde comer e certos cuidados necessários em uma cidade diferente. São rápidos minutos de uma aula sobre Belo Horizonte e as cidades mais próximas da capital mineira que estão na ponta da língua da equipe de informação do aeroporto de Confins. Mas, em muitos casos, a relação extrapola a conversa rotineira para se transformar em uma longa história, que, sem dúvida, ficará escrita no livro do imaginário sobre a Copa do Mundo.

A lista inclui desde um colombiano que gostou tanto do atendimento de um taxista que retornou ao aeroporto somente para deixar um chapéu e uma camisa da Colômbia de presente ao “amigo” brasileiro até um argentino que esqueceu o bilhete do jogo contra o Irã no balcão de atendimento e só conseguiu ir ao estádio graças a boa vontade da equipe de informação da Belotur que procurou o Consulado Argentino em busca do torcedor. As histórias estão frescas na memória da diretora de Promoção Turística da Belotur, Stella Kleinrath. “Teve um turista, não me lembro bem a nacionalidade, que veio nos pedir ajuda porque a mãe dele tinha pegado um voo errado para Buenos Aires. E ela não sabia falar uma palavra em espanhol”, conta.

Não para por ai. Em inglês, alemão, italiano, espanhol, francês e até chinês, a equipe poliglota da Belotur recepciona os turistas e, claro, ajudam nos primeiros passos ao chegar em Minas Gerais. Mas, além do serviço relacionado ao turismo, com a elogiada hospitalidade brasileira, eles socorrem os turistas em casos de emergência. São casos desde visitantes sem hotel até os mais extremos, de gente sem dinheiro. Fora um desavisado que entrou em um site de hospedagem e, ao saber que Belo Horizonte ficava próximo de São Paulo, reservou um quarto na capital paulista para assistir a um jogo em BH.

Segundo ela, teve um colombiano que veio sem reserva e teve de dormir na rodoviária. “Lembro também de quatro belgas que vieram com reservas para a Paraíba. O mais jovem deles, de uns 35 anos, que tinha programado tudo. Enquanto ele tentava resolver o caso, os outros três senhores com mais de 60 anos ficaram bebendo cerveja.” No rol de indicações, o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, Mercado Central e o alto da Afonso Pena, além, é claro, da Pampulha. As dicas são específicas para o perfil do visitante. “A Savassi é o mais ouvido por eles. Mas às vezes eles querem algo mais tranquilo”, explica Stella. Caso a preferência seja a calmaria, indica Sion, Lourdes e Santa Tereza.


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