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Estado de Minas

Pintor morre após tomar injeção e família acusa UPA da Grande BH de erro médico

Paciente procurou atendimento porque estava com dor no estômago. Parentes contam que quadro de saúde piorou logo após tomar segundo dose de medicamento


postado em 13/05/2014 22:01 / atualizado em 13/05/2014 23:11

Parentes de um pintor alegam que um suposto erro médico teria sido a causa da morte do homem, de 43 anos, ocorrida na noite desta terça-feira, em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Remi Batista dos Santos procurou atendimento por causa de uma dor no estômago e morreu após tomar duas injeções na unidade de saúde.

De acordo com parentes, Remi saiu de casa pela manhã e, acompanhado da mulher, seguiu para a UPA. Foi dada a ele uma primeira injeção, mas as dores continuaram. Na parte da tarde, ele recebeu um medicamento que a família não soube informar qual era. Logo após receber a substância, o paciente começou a empolar e a ficar com manchas vermelhas pelo corpo. Em seguida, o pintor teve convulsões, contam os parentes.

Ainda de acordo com a família do paciente, com a piora do estado de saúde, os médicos da UPA levaram o pintor para o setor de emergência, por volta das 17h30. Os parentes contaram que, a partir desse momento, pararam de receber informações sobre Remi. Um funcionário da UPA teria dito apenas que havia a suspeita de meningite e que o paciente precisava ficar isolado.

Passadas duas horas do isolamento, a família conta que continuou sem receber nenhuma informação e decidiu acionar a Polícia Militar, por volta das 19h30. Só com a chegada dos militares os parentes disseram ter sido informados que o pintor havia morrido pouco depois das 17h.

A família reclama da postura dos médicos da UPA, que não teriam passado sobre o paciente. Os parentes suspeitam que eles tenham dado injeções erradas e provocado a morte de pintor. O gerente de plantão da unidade informou que não poderia falar sobre o assunto porque quando chegou para trabalhar o caso já estava em andamento.

O corpo do pintor foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será feito exame que deve apontar a causa da morte de Remi.

A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Santa Luzia.

 

Com informações de Fernanda Pena - TV Alterosa


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