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Estado de Minas

Servidores da saúde de Betim não acatam proposta e continuam paralisação

Os trabalhadores vão continuar de braços cruzados pelo menos até a próxima quarta-feira. Apenas os atendimentos de urgência e emergência serão realizados


postado em 25/04/2014 15:01 / atualizado em 25/04/2014 15:24

Os servidores da saúde de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se reuniram em assembleia nesta sexta-feira para avaliar a proposta de reajuste salarial da prefeitura da cidade. O grupo, que está paralisado desde quarta-feira, resolveram cruzar os braços até 30 de abril. Apenas os atendimentos de urgência e emergência serão realizados.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores de Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), a categoria reivindica o reajuste salarial de 10 %. A prefeitura apresentou uma proposta de 7 % escalonado em duas parcelas: 3% retroativo a abril e 4% em agosto. Além disso, a administração municipal propôs aumento de 15% do cartão de compras Cesta Servidor.

A proposta foi apresentada em reunião na última quarta-feira entre a categoria e a prefeitura, e levada nesta manhã para assembleia. Porém, não foi aceita pelos trabalhadores. “A proposta do reajuste e do cartão de compras estão muito abaixo. Além disso, tem a situação dos adicionais de urgência e emergência que a prefeitura ainda não discutiu com a categoria”, afirma Berenice de Freitas Diniz, diretora do Sind-Saúde.

Com a decisão, os servidores da saúde vão continuar paralisados até a próxima quarta-feira onde uma nova reunião com a administração municipal está marcada.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o atendimento está reduzido em algumas unidades de saúde devido à paralisação dos servidores. Os atendimentos de urgência e emergência nas Unidades de Atendimento Imediato (UAIs) estão sendo realizados normalmente, conforme a prioridade de cada caso. A secretaria orientou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que aderiram à paralisação continuem o atendimento de acordo com o previsto em lei, com no mínimo 30% de funcionamento.


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