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Estado de Minas

Justiça aceita denúncia do MP contra 49 envolvidos em jogos de azar no Sul de Minas

Entre os envolvidos estão exploradores de jogos ilegais, empresários, gerentes de bancas de apostas, recolhedores de apostas, comerciantes e policiais civis


postado em 11/04/2014 09:03

A Justiça de Varginha, no Sul de Minas, aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra 49 pessoas presas e investigadas na Operação Jackpot, da Polícia Federal, que desmantelou uma quadrilha envolvida no jogo do bicho, corrupção policial e lavagem de dinheiro no ano passado. Oito pessoas estão presas preventivamente e as demais 41 responderão ao processo em liberdade.

De acordo com o Ministério Público, os denunciados responderão por contravenção de jogo de azar, corrupção passiva e ativa, lavagem de bens e valores e organização criminosa. A investigação foi realizada pelo MP por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Varginha e pela Receita Federal. Na denúncia oferecida à Justiça, o MPMG pede o afastamento cautelar de policiais que estão sendo investigados. “O inquérito policial mostra indícios veementes de autoria que apontam a participação de policiais civis no esquema criminoso”, afirma o promotor Mário Antônio Conceição, que assina a denúncia juntamente com o promotor Igor Serra no Silva. Também foi solicitada a quebra de sigilos bancário e fiscal de alguns dos envolvidos.

Considerando o número de acusados, os promotores também solicitaram a separação do processo, para evitar a lentidão na análise do caso. Os envolvidos seriam divididos em quatro grupos: réus presos, gerentes de bancas de apostas, recolhedores/motoqueiros e comerciantes ou cambistas.

Entenda o caso

Três grupos atuavam há mais de dez anos em Varginha, Elói Mendes, Três Pontas e Pouso Alegre. Conforme as investigações, a organização criminosa chegou a arrecadar cerca de R$ 40 milhões em três anos através de exploração de um hotel e fazenda, bem como de compra e venda de veículos usados. Foram denunciadas 49 pessoas entre exploradores de jogos ilegais, empresários, gerentes de bancas de apostas, recolhedores de apostas, comerciantes - os chamados apontadores, e policiais civis.

 

Com informações do Ministério Público de Minas Gerais


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