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Estado de Minas

Mineirão apagará as luzes sábado em campanha por planeta mais sustentável


postado em 27/03/2014 13:07

A Usina Solar Fotovoltaica (USF) do Mineirão, um projeto em conjunto com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), foi um dos grandes destaques que fez com que Belo Horizonte fosse eleita a Capital Brasileira da Hora do Planeta. O movimento global, promovido pela ONG WWF, propõe que em moradores de várias cidades ao redor do mundo desliguem as luzes durante uma hora.

Em 2014 o evento será realizado neste sábado de 20h30 às 21h30, em prol da conscientização sobre o aquecimento global. A Minas Arena, responsável pela operação do estádio, aderiu à campanha e também apagará as luzes do Mineirão. As lojas situadas na esplanada do Mineirão também aderiram ao ato simbólico de apagar as luzes. No sábado (29/03), as atividades na esplanada serão encerradas às 20h, uma hora mais cedo do que o habitual, e as luzes do Gigante serão apagadas por completo.

De acordo com a WWF, Belo Horizonte se destacou sobretudo pela Usina Solar do Mineirão. A USF no Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6 mil módulos fotovoltaicos, sendo que toda a energia gerada será injetada na rede de distribuição da Cemig. A capital mineira foi escolhida por um júri internacional como a Capital Brasileira da Hora do Planeta e venceu as outras finalistas: Rio de Janeiro e São Paulo. A Hora do Planeta 2013 ocorreu em mais de 7.001 cidades em 153 países e territórios em todos os sete continentes.

O Mineirão tem todo o cuidado com os recursos disponíveis no nosso planeta. São inúmeros procedimentos adotados no estádio para que a água, por exemplo, seja sempre bem aproveitada. A água da chuva é coletada na cobertura do estádio e direcionada a um reservatório com capacidade de armazenamento superior a 5 milhões de litros. Esse volume é utilizado nas descargas dos vasos sanitários, mictórios e irrigação do campo. O processo gera uma redução de aproximadamente 50% no consumo de água potável no estádio. O Mineirão conta também com tecnologia aplicada nos mictórios, torneiras e chuveiros, que geram uma diminuição de cerca de 10% no consumo de água do Estádio.

A preocupação com o bom aproveitamento desse recurso vem desde antes da inauguração do estádio, ainda durante o período de obras. Um exemplo simples foi a implantação do “lava-rodas” para limpeza dos caminhões na saída dos canteiros, para evitar a sujeira no entorno do estádio. Esse sistema ecoeficiente, com reaproveitamento da água por meio de caixas de decantação e bombas, gerou economia média de 18 mil litros de água por dia.

Durante as obras mais de 90% dos resíduos gerados foram reutilizados ou reciclados. A coordenadora de Meio Ambiente da Minas Arena, Marcela Viana, explica que, depois da reforma, foi dada continuidade aos trabalhos relacionados à sustentabilidade. Como exemplo, está a implantação do sistema de coleta seletiva. Segundo ela, essa pratica, além de gerar benefícios ambientais, contribui para a inserção sócio produtiva de catadadores de materiais recicláveis.


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