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Estado de Minas

Famílias de vítimas de violência em BH vão às ruas pedir fim da impunidade

Protestos são pelas mortes em assaltos no Gutierrez e Buritis e por atropelamento na Raja Gabaglia


postado em 13/02/2014 06:00 / atualizado em 13/02/2014 07:41

Matheus, Christiano e Leandro, três vítimas da violência que unem famílias em busca de justiça(foto: Álbum de família/running-for-all.blogspot.com.br/reprodução/Cristina Horta/Reprodução)
Matheus, Christiano e Leandro, três vítimas da violência que unem famílias em busca de justiça (foto: Álbum de família/running-for-all.blogspot.com.br/reprodução/Cristina Horta/Reprodução)


Um protesto marcado para a noite desta quinta-feira vai pedir o fim da violência e mais empenho da polícia na apuração de três mortes violentas. Parentes e amigos do estudante de engenharia de produção Matheus Salviano Botelho de Morais, de 21 anos, assassinado por dois assaltantes na noite de sexta-feira, no Bairro Gutierrez (Oeste de BH), participam hoje da missa de sétimo na Igreja de Nossa Senhora do Pilar, na Rua General Andrade Neves, 480, e depois saem em caminhada para abraçar a Praça Leonardo Gutierrez, pedindo justiça. Já familiares do advogado e fisioterapeuta Christiano D’Assunção Costa, de 34 – também morto a tiros na noite de 28 de janeiro, no Bairro Buritis (Oeste) –, e do motorista Leandro Trindade do Nascimento, de 29, atropelado na manhã de sábado na Avenida Raja Gabaglia (Oeste), pelo carro dirigido pelo empresário Germano Pinheiro Stein Pena, que admitiu à PM ter ingerido bebida alcoólica, serão convidados para a manifestação.

A família de Leandro também organiza um protesto para amanhã na Avenida do Contorno, na Savassi, (Centro-Sul), em frente à pastelaria do pai do motorista que causou o acidente. “Queremos Justiça. O rapaz foi preso em flagrante no sábado, admitiu ter bebido na frente de testemunhas, meu filho acabou de ser enterrado no domingo e ele já estava solto. Esse crime não pode ficar impune”, desabafou a mãe da vítima, a agente comunitária de saúde Anete Trindade do Nascimento, de 59.

Alunos do Ibmec, onde Matheus estudava, também organizam protesto para sábado. “Até quando vamos conviver com essa violência toda? Estamos virando estatística. Matheus não será mais um número. Ele tem nome e família e a morte dele não pode ficar impune. Nada vai trazê-lo de volta, mas não queremos essa angústia para outras famílias”, desabafou também a prima do estudante, a produtora de eventos Andréia Fonseca, de 36. “Meu primo era muito querido e tinha muitos sonhos. Pretendia fazer intercâmbio na Alemanha e ia começar um curso de alemão. Foram muitos sonhos interrompidos. Os bandidos não acabaram apenas com ele, mas com toda a nossa família”, lamentou Andréia.

INVESTIGAÇÕES Peritos do Instituto de Criminalística tentam encontrar vestígios, como impressão digital de suspeitos, no carro de Matheus, o Punto cinza escuro placa OPK 7275. O veículo foi encontrado abandonado na madrugada de terça-feira, abandonado, no Barreiro. “Estamos apurando se havia um segundo carro dando cobertura aos criminosos quando eles fugiam com o carro. Estamos cruzando imagens de câmeras de segurança para decifrar o caminho seguido pelo carro da vítima”, informou o chefe da Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp), delegado Vanderson Gomes. Já o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, que apura a morte de Christiano D’Assução, informou que as investigações estão avançadas.


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