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Estado de Minas

Amigos de funcionário de padaria atropelado não acreditam em punição para motorista

Leandro Trindade do Nascimento, 28 anos, foi atingido pelo Ix35 conduzido por Germano Pinheiro Stein Pena, de 22 anos. Segundo a PM, o motorista assumiu ter bebido


postado em 09/02/2014 11:58 / atualizado em 09/02/2014 12:25

(foto: Cristina Horta/EM DA Press)
(foto: Cristina Horta/EM DA Press)

Amigos e familiares do motorista Leandro Trindade do Nascimento, 28 anos, que morreu atropelado na madrugada de sábado na Avenida Raja Gabaglia, Região Oeste de Belo Horizonte, não estão confiantes sobre a punição do motorista responsável pelo acidente. Eles acreditam que o estudante Germano Pinheiro Stein Pena, de 22 anos, possa ser blindado porque tem uma boa condição financeira. O condutor, segundo a PM, apresentou sinais de embriaguez, assumiu ter bebido e se recusou a fazer o teste do bafômetro.

(foto: Cristina Horta/EM DA Press)
(foto: Cristina Horta/EM DA Press)
Durante o velório e enterro de Leandro, na manhã deste domingo no Cemitério da Paz, os amigos se mostraram incrédulos na Justiça. “Ele deverá sair impune. O dinheiro compra tudo. A gente não tem condições financeiras e deixa nas mãos de Deus mesmo. A Justiça no Brasil não vale nada”, afirma o amigo de infância do motorista, André Sellera Oliveira. O estudante Germando  foi autuado por homicídio com dolo eventual.

No turno da manhã, Leandro trabalhava como motorista em uma padaria, para qual estava prestando serviço na hora do acidente. Por volta de 5h30, o motorista do Ix35 seguia a Raja Gabaglia no sentido BH Shopping quando atingiu a vítima rente à porta de um Fiorino que Leandro usava para fazer entregas de café da manhã em companhia de outro colega. Segundo os militares que atenderam a ocorrência, o corpo foi arremessado a cerca de 50 metros do local da batida. No período da tarde, Leandro também trabalhava como prestador de serviço para os Correios.

O corpo do motorista foi enterrado por volta de 10h15 de hoje. Os pais, com quem Leandro morava, choravam muito durante o sepultamento. O motorista deixou também quatro irmãos.


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