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Estado de Minas

Vítimas atropeladas por major da PM começam a ser ouvidas

O major Wilson da Silva Lima, que dirigia o veículo, recebeu alta do hospital Militar na tarde desta quinta-feira e também foi ouvido pela delegada responsável pelo caso


postado em 02/01/2014 16:20 / atualizado em 03/01/2014 07:42

No acidente, uma menina de 12 anos morreu e outras quatro ficaram feridas(foto: João Henrique do Vale/EM/D.A.Press)
No acidente, uma menina de 12 anos morreu e outras quatro ficaram feridas (foto: João Henrique do Vale/EM/D.A.Press)

A delegada Francione Fintelman começou a ouvir, na tarde desta quinta-feira, uma família que foi atropelada por um major do do 49º Batalhão da Polícia Militar (PM) nessa quarta-feira, no entroncamento da MG-010 com MG-424, em Vespasiano, na Grande BH . No acidente, uma menina de 12 anos morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas. O militar recebeu alta e prestou depoimento na delegacia.

Os primeiros a serem ouvidos são as vítimas que estão internadas no Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova. No início da tarde, a delegada foi até o local para tentar ouvir Darlene Santos Pereira, de 22 anos, Laurinda Rodrigues da Costa Neves, de 47 anos e Simone Costa. Todas sofreram escoriações e fraturas.

O major Wilson da Silva Lima recebeu alta do Hospital Militar na tarde desta quinta-feira. De acordo com o comandante tenente-coronel Vinícius Rodrigues, diretor geral da unidade, o militar foi avaliado por um equipe médica e antes de ser liberado. Ele deixou a unidade de saúde e foi direto para uma delegacia de Vespasiano onde é ouvido pela delegada.

Wilson conduzia um Astra, placa LQE-1506, na tarde de quarta-feira, que saiu da pista e atingiu as cinco pessoas da mesma família no acostamento. Júlia da Costa Pereira, de 12 anos, foi levada para o Hospital João XXIII de helicóptero e morreu horas depois. Vítor Gabriel da Costa Neves foi levado para o Hospital João XXIII, onde continua internado e passa bem.

Conforme o coronel Antônio Carvalho, que está temporariamente no Comando de Policiamento da Capital, o motorista disse que foi “jogado” por outro carro na curva, por isso atingiu o acostamento. Muito abalado, o major Wilson foi retirado do local do acidente, por causa do risco de agressão das testemunhas, e foi levado para o Hospital Militar.

Wilson passou a noite sedado. Conforme o coronel Carvalho, o major estava de folga, no entanto haverá processo da corporação para apurar o acidente. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.


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