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Estado de Minas

Apesar dos indícios de fraudes, Inep minimiza problemas com Enem


postado em 20/12/2013 06:00 / atualizado em 20/12/2013 07:04

Apesar dos indícios de fraude no Enem revelados pela polícia mineira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelas provas, garante que ainda não há elementos para confirmar que o golpe se concretizou. Em nota, o Inep informou que está acompanhando os desdobramentos da operação deflagrada no início de dezembro pela Polícia Civil de Minas . “Até o momento, de acordo com a Polícia Federal, não existe qualquer elemento que indique, mesmo de forma pontual, que qualquer candidato tenha sido beneficiado”, diz o texto.

O comunicado diz ainda que a segurança é uma preocupação “antes durante e após a aplicação das provas, com o acompanhamento da PF, o que tem permitido, ao longo dos anos, o aprimoramento do processo”. Porém, o delegado Paulo Henrique Barbosa, responsável pelo combate ao crime organizado da Polícia Federal em Minas Gerais, desmentiu o Inep e confirmou o problema, ainda que localizado. “A princípio, é uma questão pontual de Barbacena. Precisamos analisar a documentação recebida”, disse.

O chefe das investigações, Fernando Lima, da delegacia da Polícia Civil de Caratinga, afirma que mesmo que o fato fique restrito a um aplicador de provas em Barbacena, o estrago pode ser muito grande. “Basta uma pessoa ter acesso à prova para espalhar para todo o país”, afirma.

DEFESA Os advogados de dois dos suspeitos disseram ter sido apanhados de surpresa com a notícia de que seus clientes também estariam envolvidos em fraude no Enem. Antônio Hermelino Ribeiro Neto, defensor de Quintino Ribeiro Neto, disse que a investigação de crimes relacionados ao Enem caberia à Polícia Federal e não à Polícia Civil. “Não tenho conhecimento dessa denúncia contra o meu cliente e vou procurar saber primeiro, para depois comentar”, disse Antônio.

O advogado Marcelo Chaves, que defende José Cláudio Oliveira, disse ter conhecimento extraoficial da suspeita. “Estive com o meu cliente ontem (quarta-feira) e ele nega as acusações. Não posso falar nada antes de ter acesso às gravações”, disse Marcelo Chaves.


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